De volta, Fabris causa terrorismo na Assembléia
Outra vítima de Fabris é o presidente da MT Fomento, Éder de Moraes, que tenta construir projeto de candidatura a prefeito de Cuiabá. O deputado chamou Éder de arrogante e o comparou ao governador Blairo Maggi. "Se o Éder tivesse um terço da humildade do Blairo nos iríamos aplaudí-lo aqui na Assembléia", comentou o parlamentar pefelista, em meio à discussão sobre suposto uso político da MT Fomento por parte de seu presidente.
Fabris disse que o governador é o maior produtor de soja do mundo, possui um escritório e uma residência em Rondonópolis sofisticados e, mesmo assim, aceitou, com humildade, morar num apartamento em Cuiabá e administrar o Palácio Paiaguás, para quem é velho e sem estrutura.
Trajetória
Ex-vereador por Rondonópolis (89/92), Gilmar Fabris já presidiu a Assembléia (95/96). À época lançou a pedra fundamental para construção da sede própria do legislativo. O projeto só foi consolidado na prática uma década depois. A obra ficou embargada por vários anos, sob suspeita de irregularidades.
Nas eleições de 2002, Fabris investiu pesado na campanha e os 14.658 votos conquistados lhe garantiram apenas a 1ª suplência. Sob colaboração dos titulares Campos Neto, Joaquim Sucena e Zeca D'Ávila, aliado à articulação de seu padrinho político Jaime Campos, Gilmar Fabris assumi cadeira. Enfrentou embates. Em 2004, numa discussão sobre greve dos profissionais da educação com a então deputada Vera Araújo, Gilmar Fabris amedrontou a petista. Lembrou que quando presidia a AL presenciou discussões acirradas e até agressão física na galeria: "Isso aqui é igual luta de boxe. E não adianta! Cada um tenta acertar ... é no rim, é no estômago e ... assim vai até à lona!."
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