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Politica Brasil
Segunda - 12 de Fevereiro de 2007 às 09:47

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Foi uma catarse paga. Os 500 petistas que jantaram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para comemorar os 27 anos do PT desembolsaram de R$ 200 a R$ 300 pelos convites. Ouviram muitas broncas do presidente, mas também tiveram direito a mordomias. Logo na entrada do amplo salão do hotel Othon Palace, baianas exuberantes, com vestidos estampados em cores alegres, distribuíam caixas de cigarrilhas "Dona Flor", made in Bahia, e charutos feitos na hora.

Com magnífica vista para a praia de Ondina, o restaurante foi especialmente decorado com tapetes vermelhos. No cardápio, bobó de camarão, tapioca, acarajés e outros quitutes da comida típica baiana, acompanhados de vinhos branco, tinto, uísque, cerveja e caipirinhas, além de sucos e refrigerantes. José Dirceu, ex-chefe da Casa Civil, circulava animadamente entre as mesas para conversar com os antigos companheiros petistas. "Estou em casa", dizia o homem que comandou o PT de 1995 a 2002. Cassado pela Câmara em 2005, acusado de chefiar o escândalo do mensalão, ouviu apoios ao projeto de anistia, mas jurou que ainda não estava em campanha. Distraído, Lula trocou duas vezes o nome da governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, que é do PT.

Ao lado de Ana Júlia e dos novos governadores da Bahia, Jaques Wagner, do Sergipe, Marcelo Déda e do Piauí, Wellington Dias, caprichou nos "elogios". "Um país onde é possível um metalúrgico chegar à Presidência, um petroquímico chegar ao governo da Bahia, um advogadozinho ainda meio xumbrega chegar a governador de Sergipe, um bancário chegar a governador do Piauí e uma mulher com a perna quebrada chegar ao governo do Pará só pode ser uma democracia", disse.





Fonte: AE

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