Petistas pagam R$ 300 por um jantar
Com magnífica vista para a praia de Ondina, o restaurante foi especialmente decorado com tapetes vermelhos. No cardápio, bobó de camarão, tapioca, acarajés e outros quitutes da comida típica baiana, acompanhados de vinhos branco, tinto, uísque, cerveja e caipirinhas, além de sucos e refrigerantes. José Dirceu, ex-chefe da Casa Civil, circulava animadamente entre as mesas para conversar com os antigos companheiros petistas. "Estou em casa", dizia o homem que comandou o PT de 1995 a 2002. Cassado pela Câmara em 2005, acusado de chefiar o escândalo do mensalão, ouviu apoios ao projeto de anistia, mas jurou que ainda não estava em campanha. Distraído, Lula trocou duas vezes o nome da governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, que é do PT.
Ao lado de Ana Júlia e dos novos governadores da Bahia, Jaques Wagner, do Sergipe, Marcelo Déda e do Piauí, Wellington Dias, caprichou nos "elogios". "Um país onde é possível um metalúrgico chegar à Presidência, um petroquímico chegar ao governo da Bahia, um advogadozinho ainda meio xumbrega chegar a governador de Sergipe, um bancário chegar a governador do Piauí e uma mulher com a perna quebrada chegar ao governo do Pará só pode ser uma democracia", disse.
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