Governador presidirá PR para poder "fazer política"
"O PR será, em pouco tempo, o maior partido do Estado", acrescentou o deputado federal Wellington Fagundes, para quem Maggi está, nas entrelinhas, indicando que irá fazer política com mais intensidade do que fez até hoje. "E isso é bom para nós, porque, com o governador sem presidente, o PR deverá ficar muito fortalecido", diz.
Para Oscar Ribeiro, o PR será, nas eleições municipais de 2008, o partido a ser derrotado. "Creio que será o maior adversários dos demais partidos", enfatizou. A intenção da legenda, segundo Fagundes, é lançar candidatos próprios nos 141 municípios mato-grossenses.
"É lógico que isso é um desejo, porque temos os aliados tradicionais com quem teremos que compor", observou o parlamentar, que já se lançou como pré-candidato ao Senado. Para ele, o PR teria condições, se quisesse, de também lançar, em 2010, chapa completa, de governador a deputado estadual. "O partido vai crescer de tal forma que poderá assumir a posição que quiser", avaliou.
A adesão ao PR não deverá ficar restrito apenas as lideranças do grupo de Maggi, que estavam filiados ao PPS. "Vários prefeitos, vereadores e lideranças de outros partidos estão nos procurando para manifestarem o desejo de ingressar no partido junto com o governador", diz Fagundes. "É inegável que o governador vai atrair para o PR lideranças de outros partidos", diz Ribeiro. Mas a decisão de Maggi em comandar o PR tem também outra razão: ter mais visibilidade no campo político, assumindo de vez o seu papel de líder. "Esse fato será importante para trabalhar o projeto nacional", completou Fagundes.

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