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Politica Brasil
Domingo - 11 de Fevereiro de 2007 às 16:09

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Para preservar as linhas gerais do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) no Congresso, o governo sabe que precisará de um árduo trabalho de articulação política. Segundo a Secretaria de Comissões Mistas do Congresso, foram apresentadas nada menos do que 684 emendas por deputados e senadores para as sete medidas provisórias (MPs) que integram o pacote de crescimento apresentado em janeiro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Se for incluída ainda uma oitava MP (346), que não faz parte, oficialmente, do PAC, mas mexe com um dos pontos do projeto, o total de emendas pula para 728.

Tamanho volume de alterações apresentadas pelos parlamentares mostra como será difícil a missão da administração federal para impedir a implosão da proposta de desenvolvimento para o país. "Como o pacote do governo é muito ruim, é claro que o Congresso trabalhou para tentar arrumar essa proposta", afirma o deputado Rodrigo Maia (PFL-RJ), dando o tom que a oposição adotará nessa discussão.

"Esse número de emendas mostra, claramente, a falta de consistência do pacote enviado pelo governo", acrescenta o líder da minoria na Câmara, Júlio Redecker (PSDB-RS).

"Não há um economista no País que diga que esse PAC vai produzir a garantia de crescimento que o Brasil precisa ter. É um pacote que não trata de questões essenciais. Deixou o agronegócio fora de suas propostas", critica.





Fonte: AE

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