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Ricarte chefia representação de MT em Brasília
Ricarte se diz animado com a nova missão. Vive uma nova fase, após vários meses no olho do furacão por causa das denúncias envolvendo seu nome. Para ele, o escritório do Estado em Brasília tem papel fundamental desde que seja melhor explorado. Funciona como espécie de embaixada de Mato Grosso na Capital Federal. A intenção do ex-deputado é centralizar todas as demandas das secretarias do Estado e ficar atento nos Ministérios para o desenvolvimento de novos programas. Ele entende que não basta acompanhar apenas as transferências constitucionais e as emendas parlamentares, mas também novos projetos e programas que constantemente são lançados pelo governo federal.
Um outro papel importante ressaltado pelo novo chefe do escritório de representação é no sentido de manter proximidade com a coordenação da bancada federal de Mato Grosso, que é composta por 11 parlamentares (8 deputados federais e 3 senadores). Na reunião com Ricarte, quando o convidou para o cargo, Blairo Maggi reconheceu que no primeiro mandato não tem uma aproximação com a bancada. Agora, pretende quebrar essa barreira e o ex-deputado petebista terá papel de interlocutor.
O escritório de representação está situado no edifício JK, no setor Comercial Sul. Abriga quatro salas, mas uma está cedida à Associação Mato-grossense dos Municípios e outra à Subprocuradoria-geral do Estado. Quando vai a Brasília, o governador utiliza um dos espaços para despachar. Além de Ricarte, que substitui no cargo o ex-senador Louremberg Nunes Rocha, há cinco funcionários no escritório, incluindo dois motoristas. Com status de secretário, Ricarte reivindica mais três funcionários.
Processo
O processo contra Ricarte no Conselho de Ética da Câmara foi arquivado antes mesmo de ser julgado, pois o parlamentar concluiu o mandato em 31 de janeiro. O petebista enfrenta agora o processo penal. Deve ser indiciado. O empresário Luiz Antônio Vedoin, um dos chefes da máfia dos sanguessugas, entregou à Justiça Federal comprovantes de depósitos de supostas transferências de dinheiro para conta de parlamentares. Esses papéis acabaram complicando a defesa de Ricarte, acusado de receber cerca de R$ 600 mil de propina em troca de emendas ao Orçamento. Um documento com a Justiça revela que houve também transferência de Vedoin para Ricarte de um Fiat Ducato, avaliado em R$ 70 mil.
O ex-deputado mato-grossense admite o uso do veículo, como teste, durante dois meses em 2002. Garante que não recebeu propina e tampouco teve qualquer relação com a máfia. "O processo (na Câmara) foi arquivado e eu, sequer, fui ouvido até hoje. No processo penal vou ser ouvido e vou provar que nada tenho a ver com isso", destacou Ricarte de Freitas.
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