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Politica Brasil
Sábado - 10 de Fevereiro de 2007 às 08:59
Por: Marcos Lemos

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O deputado estadual e presidente do PPS, deputado Percival Muniz considera como normal a decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio de Mello, que negou pela terceira vez um recurso seu contra o processo de inexigibilidade eleitoral por rejeição de contas públicas quando era prefeito de Rondonópolis. “Ele está no papel dele e eu no meu. Enquanto tiver possibilidade vou recorrer por entender que não cometi nenhuma infração ou erro grave”, disse Muniz.

O parlamentar que tomou posse no último dia 1° de fevereiro disse que a decisão do TSE estava dentro do previsto e depositou confiança em seus advogados que segundo ele “são experientes e sabem o que fazer com relação às decisões da Justiça Eleitoral, inclusive no que diz respeito ao recurso no Supremo Tribunal Federal”, frisou.

“Foi uma falha pequena”, resumiu Percival Muniz assegurando que aguarda que seja feita justiça e que se for para perder o mandato tão duramente conquistado “que assim seja. O que tiver que ser será e pronto”, explicou o deputado que desde a metade do ano passado luta para manter o mandato conquistado nas urnas com cerca de 42 mil votos.

Condenado em 2004 pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), último ano de seu mandato como prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz, segundo o presidente do Tribunal Superior Eleitoral necessita de uma decisão acautelatória, ou seja, uma sentença judicial que lhe resguarde o mandato de deputado estadual e comprove não ter havido irregularidade insanável em relação a uma pendência do município de Rondonópolis que lhe valeu uma multa no valor de R$ 12 mil.

Este é o terceiro julgamento de Percival Muniz no TSE, sendo que o primeiro foi um agravo de instrumento, mais tarde um Recurso Ordinário e na última decisão um Recurso Extraordinário, este julgado no último dia 06 de fevereiro em decisão monocrática do ministro Marco Aurélio de Mello.

Percival Muniz diz que aguarda até o final de todo este processo e que acredita em sua absolvição para que possa cumprir o mandato em sua integralidade.





Fonte: Diário de Cuiabá

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