Deputado Bruneto se cala sobre agressão ao primo

Mesmo sob pressão das entidades e de alguns segmentos sociais, o novo deputado Ademir Brunetto (PT) preferiu o silêncio a se manifestar sobre a denúncia de agressão e detenção do seu primo, sindicalista Gilmar Brunetto, o Gauchinho, um dos integrantes do Movimento Cívico de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE). Em poder de jornais com reprodução de denúncias contra deputados, Gauchinho planejava fazer protesto na Assembléia no dia da posse, em 1º de fevereiro. A operação foi abortada antes. Gauchinho alega que foi agredido e detido por policiais à paisana e por dois seguranças da Assembléia. Os acusados negam.

O caso ganhou repercussão. Entidades solidárias ao sindicalista provocaram o deputado Brunetto, inclusive enviando-lhe uma série de mensagem por e-mail. Queriam que o petista viesse a público cobrar punição das denúncias e dar respaldo a seu parente. O parlamentar preferiu se calar. Detalhe: ele compõe a nova Mesa Diretora da Assembléia como quarto-secretrário. Sua decisão de não só votar na chapa Sérgio Ricardo-José Riva como integrá-la contrariou inclusive a orientação do PT.