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Politica Brasil
Sábado - 10 de Fevereiro de 2007 às 07:15
Por: Fabrício Escandiuzzi

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Um engenheiro construiu essa semana, em Florianópolis, o maior barquinho de papel navegável do mundo. Com oito metros de comprimento, o barco de Roberto Böell Vaz consumiu 17 horas e quase duzentas caixas de papelão em sua construção. Elas foram desmontadas, coladas e depois dobradas, exatamente como se faz com uma pequena folha de caderno.

Na quinta-feira, Vaz iria colocar o barco nas águas da baía sul, no centro de Florianópolis. Mas o forte vento fez com a aventura fosse adiada para a sexta-feira. Foi necessário montar uma verdadeira operação de guerra para que o barco fosse lançado ao mar com dois tripulantes.

Como a água estava revolta, o barco de papel foi levado para uma marina num caminhão. Oito homens precisaram carregar a embarcação, que pesa 140 kg. "Comprei 160 kg de papel e sobrou muito pouco", conta Vaz.

Muitos curiosos se aglomeraram apostando que o barco fosse virar ou afundar assim que entrasse na água. "Que ele vai afundar é um fato", concordou Roberto. "Quando o papel ficar molhado e pesado demais, a tendência é ir afundando. Resta saber quanto tempo temos".

Equipado com dois banquinhos para os passageiros e com um aparelho de CD, o barquinho foi colocado na água no final da tarde. Como o vento viraria a embarcação, foi preciso que um bote o puxasse. Por quase dez minutos, o barco de papel deu uma volta pelas águas da baía e voltou à terra firme com apenas uma avaria: um banquinho não suportou o peso dos tripulantes.

Não foi a primeira vez que Roberto navegou em um barquinho de papel. Em 2004, ele já havia montado uma embarcação de papel com colegas da faculdade de Engenharia. Com duas pessoas a bordo, o barquinho navegou os 800 metros do estreito que liga a ilha ao continente, na capital catarinense.

O Guiness Book negou incluir o feito porque foram utilizadas fitas adesivas e cola para unir o papelão. O barco era cerca de dois metros menor do que o construído essa semana. O "comandante" também utilizou cola e adesivos desta vez e não se importa se os editores do Livro dos Recordes negarem mais uma vez o registro.

"É impossível deixar de usar cola", disse. "Resolvemos manter a brincadeira e nos consideramos recordistas já que não existem registros de barco de papel deste tamanho em nenhum lugar. Agora lançamos o desafio para que pessoas construam barcos maiores e fiquem mais tempo na água".




Fonte: Terra

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