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Politica Brasil
Quinta - 08 de Fevereiro de 2007 às 08:02

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Os presidentes dos diretórios regionais do PMDB e PFL, respectivamente, Carlos Bezerra e Oscar Ribeiro, repudiaram as novas regras de distribuição do fundo partidário. Com a aprovação na nova tabela, os cinco maiores partidos (PMDB, PFL, PT, PSDB e PP) passarão a receber uma parcela menor da verba oriunda do fundo partidário. Em contrapartida, os pequenos partidos, mais conhecidos como nanicos, comemoram a nova margem de recursos apresentada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Para reverter a situação, líderes dos maiores partidos já se mobilizam na tentativa de preservar os valores até então direcionados às legendas. De acordo com o presidente do diretório regional do PMDB, a questão precisa ser rediscutida. “Acho que é preciso reavaliar essa situação. Partido que não tem nenhuma representação vai receber mais. A grosso modo, considero a medida injusta”, analisou Bezerra, que assumiu semana o mandato de deputado federal.

No cenário nacional o PFL também demonstrou insatisfação com a novidade. Tanto, que já se organiza para propor debates sobre o fundo partidário. O presidente do diretório regional do PFL, Oscar Ribeiro, disse que as novas regras preocupam. “O repasse do fundo partidário para o PFL de Mato Grosso já estava aquém das necessidades do partido. A medida, com certeza, deverá gerar transtornos para o funcionamento da legenda”, ponderou.

Tanto Bezerra quanto Oscar apontou valores semelhantes que seriam direcionados ao PMDB e ao PFL no Estado. Segundo o dirigente do PMDB, o partido em Mato Grosso recebia até então o valor mensal aproximado de R$ 15 mil. Já o PFL, segundo Ribeiro, tem o repasse de R$ R$ 14 mil por mês. Os valores, preservados até janeiro de 2007, são acrescidos com o incremento das contribuições dos militantes das siglas. Com a nova tabela, os dois partidos anunciam uma possível inviabilidade dos trabalhos no Estado.

“Não dá para manter o partido. Precisamos pagar o aluguel, funcionários e todas as despesas de manutenção da estrutura partidária”, frisou Bezerra. Para o presidente do diretório regional do PFL, até mesmo a produção dos programas do PFL que deverão ir ao ar no próximo dia 12 ficarão comprometidos. “Temos vários compromissos que precisam se honrados como o pagamento de funcionários, material de expediente e agora também a produção dos programas do partido”, lembrou.

Ribeiro disse ainda que aposta numa alteração dos valores apresentados aos partidos do fundo partidário. Entretanto, também deverá discutir alternativas junto à bancada estadual do PFL e ainda com os senadores Jaime Campos e Jonas Pinheiro. “Teremos que discutir novas fontes de financiamento. O partido tem que continuar seus trabalhos e é necessário encontrar um caminho”, ressaltou.





Fonte: Diário de Cuiabá

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