Repórter News - reporternews.com.br
Investimentos em hidrelétricas irrita Governo da Bolívia
Fora do tema do gás, o governo boliviano demonstrou irritação com uma recente declaração do ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, de que o Brasil não precisa consultar o país vizinho para construir duas usinas hidrelétricas no Rio Madeira, a poucos quilômetros da fronteira, apesar de os dois países terem criado uma comissão para debater o assunto. Uma das prioridades do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), as usinas Santo Antônio e Jirau devem gerar 6.450 MW e são consideradas vitais para afastar o risco de apagão no médio prazo.
No ano passado, a Bolívia demonstrou "preocupação" com a possibilidade de a obra provocar impactos ambientais no lado boliviano do rio Madeira, o principal do país vizinho. Em dezembro, os chanceleres dos dois países concordaram em criar uma comissão bilateral para discutir o assunto. A Bolívia, no entanto, avalia que a iniciativa já foi esvaziada pelas declarações de Rondeau.
Neste fim de semana, movimentos sociais da região amazônica boliviana e a ONG ambiental Fobomade, todos próximos de Morales, reuniram-se para discutir medidas para tentar impedir a construção.
Na última terça-feira, uma nota da agência oficial de notícias da Bolívia disse que as usinas brasileiras "inundariam grande parte do território boliviano e teriam um impacto severo na bacia formada pelos afluentes". Procurada pela Folha, a Chancelaria boliviana disse divulgará sua posição nos próximos dias.
No ano passado, a Bolívia demonstrou "preocupação" com a possibilidade de a obra provocar impactos ambientais no lado boliviano do rio Madeira, o principal do país vizinho. Em dezembro, os chanceleres dos dois países concordaram em criar uma comissão bilateral para discutir o assunto. A Bolívia, no entanto, avalia que a iniciativa já foi esvaziada pelas declarações de Rondeau.
Neste fim de semana, movimentos sociais da região amazônica boliviana e a ONG ambiental Fobomade, todos próximos de Morales, reuniram-se para discutir medidas para tentar impedir a construção.
Na última terça-feira, uma nota da agência oficial de notícias da Bolívia disse que as usinas brasileiras "inundariam grande parte do território boliviano e teriam um impacto severo na bacia formada pelos afluentes". Procurada pela Folha, a Chancelaria boliviana disse divulgará sua posição nos próximos dias.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/244076/visualizar/
Comentários