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Ex-deputados acusados de envolvimento com sanguessugas voltam ao poder
Ex-deputados acusados de ligação com a máfia dos sanguessugas --e que não conquistaram a reeleição-- conseguiram nomeações para cargos públicos. Ricarte de Freitas Júnior (PTB-MT) assumirá o escritório de representação do governo de Mato Grosso em Brasília. Ele afirmou ontem que aceitou o convite do governador Blairo Maggi (PR) durante reunião nesta semana da qual participou o ministro Walfrido Mares Guia (Turismo).
João Grandão (PT-MS) será assessor especial do petista Laerte Tetila, prefeito de Dourados, a segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul. Sua indicação para o cargo foi anunciada anteontem.
Celcita Pinheiro (PLF-MT) assumiu ontem o cargo de secretária municipal de Assistência Social de Cuiabá.
Grandão e Celcita foram indiciados pela Polícia Federal por ligação com a máfia dos sanguessugas. Ricarte foi acusado pela CPI que apurou o esquema das ambulâncias. Ele disse acreditar que também será indiciado.
As acusações contra os ex-deputados estão relatório da CPI dos Sanguessugas. O chefe do esquema, o empresário Luiz Antonio Vedoin, afirmou à Justiça Federal e à CPI que pagava propina a deputados em troca da apresentação de emendas para compra de ambulâncias. Os veículos eram comprados por prefeituras das empresas de Vedoin.
Ricarte, que assumirá o escritório de representação do governo de Mato Grosso, foi acusado por Vedoin de receber propina. A CPI não contabilizou os valores, mas Vedoin afirma que Ricarte devia R$ 279.393 ao esquema por pagamento de propina a adiantada.
"Não fui indiciado. Acredito até que vou ser, pois todos estão sendo. Até hoje não fui chamado pela PF. Apresentei minha defesa à CPI e Conselho de Ética, mas não fui ouvido. Não existe nenhuma prova concreta contra mim. Absolutamente nada", afirmou o ex-deputado.
Maggi afirmou, via assessoria, que a cada acusado responderá por seus atos na Justiça.
Por uma emenda de R$ 560 mil do petista João Grandão, feita em 2004, Vedoin diz ter pago R$ 25 mil, por meio de depósitos, cujas cópias foram apresentadas à Justiça, na conta de dois ex-assessores.
O petista nega. Afirma que um dos beneficiados com o depósito nunca foi seu assessor, enquanto desconhece que o outro possa ter recebido dinheiro.
Na quinta-feira, o prefeito Tetila disse, ao anunciar que Grandão será seu assessor especial, que "é admirável o volume de recursos federais que vieram para Dourados através de João Grandão. Para que esse trabalho tenha continuidade, Grandão deve assumir a pasta".
Ainda conforme Vedoin, Celcita Pinheiro, que assumiu a secretaria de Assistência Social de Cuiabá, foi em 2002 à empresa Planam, que vendia as ambulâncias do esquema, e recebeu R$ 50 mil em dois cheques para a campanha eleitoral. "Ficou acertado que a ajuda financeira seria reembolsada pela parlamentar mediante o compromisso de apresentar emendas", disse Vedoin à CPI.
Celcita nega ligação com o esquema. Ela diz que vai provar a inocência na Justiça. O prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), afirmou, por meio de sua assessoria, que a indicação de Celcita foi de sua "cota particular", que o Conselho de Ética inocentou a ex-deputada e que caberá à Justiça julgar a ex-parlamentar.
João Grandão (PT-MS) será assessor especial do petista Laerte Tetila, prefeito de Dourados, a segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul. Sua indicação para o cargo foi anunciada anteontem.
Celcita Pinheiro (PLF-MT) assumiu ontem o cargo de secretária municipal de Assistência Social de Cuiabá.
Grandão e Celcita foram indiciados pela Polícia Federal por ligação com a máfia dos sanguessugas. Ricarte foi acusado pela CPI que apurou o esquema das ambulâncias. Ele disse acreditar que também será indiciado.
As acusações contra os ex-deputados estão relatório da CPI dos Sanguessugas. O chefe do esquema, o empresário Luiz Antonio Vedoin, afirmou à Justiça Federal e à CPI que pagava propina a deputados em troca da apresentação de emendas para compra de ambulâncias. Os veículos eram comprados por prefeituras das empresas de Vedoin.
Ricarte, que assumirá o escritório de representação do governo de Mato Grosso, foi acusado por Vedoin de receber propina. A CPI não contabilizou os valores, mas Vedoin afirma que Ricarte devia R$ 279.393 ao esquema por pagamento de propina a adiantada.
"Não fui indiciado. Acredito até que vou ser, pois todos estão sendo. Até hoje não fui chamado pela PF. Apresentei minha defesa à CPI e Conselho de Ética, mas não fui ouvido. Não existe nenhuma prova concreta contra mim. Absolutamente nada", afirmou o ex-deputado.
Maggi afirmou, via assessoria, que a cada acusado responderá por seus atos na Justiça.
Por uma emenda de R$ 560 mil do petista João Grandão, feita em 2004, Vedoin diz ter pago R$ 25 mil, por meio de depósitos, cujas cópias foram apresentadas à Justiça, na conta de dois ex-assessores.
O petista nega. Afirma que um dos beneficiados com o depósito nunca foi seu assessor, enquanto desconhece que o outro possa ter recebido dinheiro.
Na quinta-feira, o prefeito Tetila disse, ao anunciar que Grandão será seu assessor especial, que "é admirável o volume de recursos federais que vieram para Dourados através de João Grandão. Para que esse trabalho tenha continuidade, Grandão deve assumir a pasta".
Ainda conforme Vedoin, Celcita Pinheiro, que assumiu a secretaria de Assistência Social de Cuiabá, foi em 2002 à empresa Planam, que vendia as ambulâncias do esquema, e recebeu R$ 50 mil em dois cheques para a campanha eleitoral. "Ficou acertado que a ajuda financeira seria reembolsada pela parlamentar mediante o compromisso de apresentar emendas", disse Vedoin à CPI.
Celcita nega ligação com o esquema. Ela diz que vai provar a inocência na Justiça. O prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), afirmou, por meio de sua assessoria, que a indicação de Celcita foi de sua "cota particular", que o Conselho de Ética inocentou a ex-deputada e que caberá à Justiça julgar a ex-parlamentar.
Fonte:
24HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/244362/visualizar/
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