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Partidos armam blocos contra PT e PMDB
Na disputa por espaço privilegiado na Mesa Diretora da Câmara e pelo controle de comissões importantes, os partidos intensificaram articulações para a formação de blocos que visam minar o poder de PT e PMDB, as duas maiores bancadas, na futura legislatura.
Ao menos quatro siglas --PSDB, PPS, PSB e PC do B--, admitem que negociam a composição de blocos. O PMN também afirma que deve se incorporar ao PSB/PC do B.
O recém-criado PR (PL mais Prona) anunciou que se unirá ao PSC para ampliar sua atuação parlamentar. Nos bastidores, a cúpula da legenda tem trabalhado para tentar conquistar outros partidos, entre eles os nanicos PTC e PHS.
A movimentação para montar frentes partidárias também tem a finalidade de tentar "embaralhar" o cenário de disputa pela presidência da Câmara. De um lado, PSDB e PPS estão com Gustavo Fruet (PSDB-PR). Do outro, PSB e PC do B apóiam Aldo Rebelo (PC do B-SP).
Nos dois casos, a formação dos blocos complicaria articulações de Arlindo Chinaglia (PT-SP), que detém o apoio de PT, PMDB, PR, PL e PTB.
Numa disputa em que um deputado a mais pode fazer a diferença, os "nanicos" passaram a ser assediados. A aliança com o PMN (3 deputados), o PTC (3), o PHS (2), o PAN (1) e o PT do B (1), em alguns casos, serviria só para ultrapassar outros partidos de médio porte na distribuição dos cargos.
Só ontem, o deputado Carlos William (PTC-MG) disse ter sido sondado por três legendas --PSDB, PR e PMDB. "Faz tempo que venho sendo sondado. Mas as conversas finais só vão acontecer na terça-feira", afirmou.
O regimento da Câmara determina que o loteamento dos cargos da Mesa e nas 20 comissões da Casa é feito de acordo com o critério da proporcionalidade, segundo o qual partidos com mais deputados são privilegiados nas escolhas.
Pela ordem, PMDB (89), PT (83), PSDB (66), PFL (65) e PP (41) são as principais bancadas e, em tese, ocupariam os melhores cargos. Essa contagem considera as bancadas da eleição --a maioria dos partidos já ganhou ou perdeu deputados.
No caso da Mesa, depois da presidência, os alvos de maior cobiça são a primeira-secretaria --espécie de "prefeitura" da Casa-- e a primeira vice-presidência. Já nas comissões, a preferência geralmente recai sobre a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).
Os partidos têm até quarta-feira para anunciar formalmente suas definições. Caso se unam, PSDB e PPS entrariam na corrida por cargos com 88 deputados. "Não há nada de concreto, mas não afasto a possibilidade [de se unir ao PPS]", disse o novo líder do PSDB, Antonio Carlos Pannunzio (SP).
Ao menos quatro siglas --PSDB, PPS, PSB e PC do B--, admitem que negociam a composição de blocos. O PMN também afirma que deve se incorporar ao PSB/PC do B.
O recém-criado PR (PL mais Prona) anunciou que se unirá ao PSC para ampliar sua atuação parlamentar. Nos bastidores, a cúpula da legenda tem trabalhado para tentar conquistar outros partidos, entre eles os nanicos PTC e PHS.
A movimentação para montar frentes partidárias também tem a finalidade de tentar "embaralhar" o cenário de disputa pela presidência da Câmara. De um lado, PSDB e PPS estão com Gustavo Fruet (PSDB-PR). Do outro, PSB e PC do B apóiam Aldo Rebelo (PC do B-SP).
Nos dois casos, a formação dos blocos complicaria articulações de Arlindo Chinaglia (PT-SP), que detém o apoio de PT, PMDB, PR, PL e PTB.
Numa disputa em que um deputado a mais pode fazer a diferença, os "nanicos" passaram a ser assediados. A aliança com o PMN (3 deputados), o PTC (3), o PHS (2), o PAN (1) e o PT do B (1), em alguns casos, serviria só para ultrapassar outros partidos de médio porte na distribuição dos cargos.
Só ontem, o deputado Carlos William (PTC-MG) disse ter sido sondado por três legendas --PSDB, PR e PMDB. "Faz tempo que venho sendo sondado. Mas as conversas finais só vão acontecer na terça-feira", afirmou.
O regimento da Câmara determina que o loteamento dos cargos da Mesa e nas 20 comissões da Casa é feito de acordo com o critério da proporcionalidade, segundo o qual partidos com mais deputados são privilegiados nas escolhas.
Pela ordem, PMDB (89), PT (83), PSDB (66), PFL (65) e PP (41) são as principais bancadas e, em tese, ocupariam os melhores cargos. Essa contagem considera as bancadas da eleição --a maioria dos partidos já ganhou ou perdeu deputados.
No caso da Mesa, depois da presidência, os alvos de maior cobiça são a primeira-secretaria --espécie de "prefeitura" da Casa-- e a primeira vice-presidência. Já nas comissões, a preferência geralmente recai sobre a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).
Os partidos têm até quarta-feira para anunciar formalmente suas definições. Caso se unam, PSDB e PPS entrariam na corrida por cargos com 88 deputados. "Não há nada de concreto, mas não afasto a possibilidade [de se unir ao PPS]", disse o novo líder do PSDB, Antonio Carlos Pannunzio (SP).
Fonte:
Folha de S. Paulo
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/245689/visualizar/
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