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Murilo admite ingressar no PFL
O prefeito de Várzea Grande, Murilo Domingos, admitiu ontem que poderá trocar o PPS pelo PFL. "É possível", enfatizou, assinalando, porém, que a questão partidária irá definir somente "mais adiante". A declaração foi motiva pela presença do senador eleito Jaime Campos na solenidade em que empossou os secretários de Serviços Públicos, Benedito Pinto, e Particular, Olindo Pasineto.
Os dois trocaram elogios, esquecendo-se da disputa eleitoral de 2004, quando estiveram em palanques opostos. "Várzea Grande é mais importante do que questiúnculas partidárias", discursou Campos. "O senador pode ajudar, e muito, a cidade", acrescentou Murilo. A presença do PFL na administração em VG representa a construção de um governo de coalizão pelo chefe do executivo municipal.
As principais legendas no Estado ocupam postos chaves na sua gestão. Se de um lado garante a governabilidade, de outro, provoca disputa interna em razão de propostas diferentes de cada agremiação. Em entrevista para A Gazeta, Murilo explica como está administrando os interesses partidários e evitando que cada secretaria se transforme numa "ilha" de determinado partido.
A Gazeta - O secretariado do senhor é composto de membros de sete partidos. Esse fato, devido a programas diferentes, não dificulta a sua administração?
Murilo Domingos - Não. Desde o início da nossa administração não discriminamos ninguém e nem um partido. Nós buscamos as pessoas certas para o lugar certo.
A Gazeta - Não há o risco das secretarias de transformarem em "ilhas" do partido A ou do partido B?
Murilo - Tenho certeza que nós vamos ter uma convivência harmônica entre todos os secretários, visando atender a população e os vereadores, além de resolver os problemas que temos que resolver no município.
A Gazeta - Não é difícil administrar a cidade tendo um secretariado com pensamento tão diversos, do PT ao PFL?
Murilo - Não. Eu acho que os conflitos de pensamento são altamente positivos. Não podemos partir apenas do que pensamos. Precisamos ter mais e mais cabeças pensantes para que possamos ter uma administração mais dinâmica.
A Gazeta - Essa aproximação com Jaime Campos, um dos caciques do PFL. Não é uma engenharia política para 2008?
Murilo - Não. O senador é da nossa cidade. Foi eleito com uma votação expressiva no nosso município. Como ele mesmo disse, quer ser o grande representante de MT e especialmente de VG, lá em Brasília. Então, nós temos a certeza que essa parceria é altamente benéfica para o nosso município, porque a VG depende de parcerias tanto do governo federal e do Estado. E o senador Jaime Campos está se comprometendo ser esse grande elo de ligação entre o município e os governos do Estado e federal.
A Gazeta - A perspectiva é este ano ser melhor do que os dois primeiros anos do seu governo?
Murilo - Com certeza. Nós que tivemos dois anos de administração de dificuldades, temos certeza que, a partir deste ano, estaremos caminhando em outra direção, buscando resultados altamente positivos para a população de Várzea Grande, justamente com essas parcerias do senador, dos três deputados estaduais da cidade e dos governos estadual e federal.
Os dois trocaram elogios, esquecendo-se da disputa eleitoral de 2004, quando estiveram em palanques opostos. "Várzea Grande é mais importante do que questiúnculas partidárias", discursou Campos. "O senador pode ajudar, e muito, a cidade", acrescentou Murilo. A presença do PFL na administração em VG representa a construção de um governo de coalizão pelo chefe do executivo municipal.
As principais legendas no Estado ocupam postos chaves na sua gestão. Se de um lado garante a governabilidade, de outro, provoca disputa interna em razão de propostas diferentes de cada agremiação. Em entrevista para A Gazeta, Murilo explica como está administrando os interesses partidários e evitando que cada secretaria se transforme numa "ilha" de determinado partido.
A Gazeta - O secretariado do senhor é composto de membros de sete partidos. Esse fato, devido a programas diferentes, não dificulta a sua administração?
Murilo Domingos - Não. Desde o início da nossa administração não discriminamos ninguém e nem um partido. Nós buscamos as pessoas certas para o lugar certo.
A Gazeta - Não há o risco das secretarias de transformarem em "ilhas" do partido A ou do partido B?
Murilo - Tenho certeza que nós vamos ter uma convivência harmônica entre todos os secretários, visando atender a população e os vereadores, além de resolver os problemas que temos que resolver no município.
A Gazeta - Não é difícil administrar a cidade tendo um secretariado com pensamento tão diversos, do PT ao PFL?
Murilo - Não. Eu acho que os conflitos de pensamento são altamente positivos. Não podemos partir apenas do que pensamos. Precisamos ter mais e mais cabeças pensantes para que possamos ter uma administração mais dinâmica.
A Gazeta - Essa aproximação com Jaime Campos, um dos caciques do PFL. Não é uma engenharia política para 2008?
Murilo - Não. O senador é da nossa cidade. Foi eleito com uma votação expressiva no nosso município. Como ele mesmo disse, quer ser o grande representante de MT e especialmente de VG, lá em Brasília. Então, nós temos a certeza que essa parceria é altamente benéfica para o nosso município, porque a VG depende de parcerias tanto do governo federal e do Estado. E o senador Jaime Campos está se comprometendo ser esse grande elo de ligação entre o município e os governos do Estado e federal.
A Gazeta - A perspectiva é este ano ser melhor do que os dois primeiros anos do seu governo?
Murilo - Com certeza. Nós que tivemos dois anos de administração de dificuldades, temos certeza que, a partir deste ano, estaremos caminhando em outra direção, buscando resultados altamente positivos para a população de Várzea Grande, justamente com essas parcerias do senador, dos três deputados estaduais da cidade e dos governos estadual e federal.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/246348/visualizar/
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