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Pílula é "bomba de hormônio"
O número de caixas da pílula do dia seguinte vendidas em um mês, por apenas uma farmácia que funciona 24h em Cuiabá, é maior do que a quantia que o município recebe do Ministério da Saúde para a utilização em 6 meses. Segundo dados da secretaria de Estado de Saúde (SES), Cuiabá recebeu este mês 240 pílulas de anticoncepção de emergência. A farmácia citada na reportagem vende mais de 300 caixas em um mês.
A enfermeira do programa de Saúde da Mulher, Aline Régia, aponta que o uso da pílula do dia seguinte na saúde pública é voltado para casos específicos, principalmente nos casos de violência sexual. O Estado, segundo ela, quer inclusive montar pontos de referência para a disponibilizar medicamentos desta natureza.
Além da preocupação com a falta da prevenção contra doenças, outro fato ressaltado com a utilização da pílula do dia seguinte são os efeitos que podem provocar. Uma dose da pílula do dia seguinte é considerada uma "bomba de hormônio", já que os dois comprimidos equivalem a uma cartela de anticoncepcional.
As opiniões sobre os efeitos também são divergentes. Há médicos que apontam que a pílula do dia seguinte, usada de forma indiscriminada e repetidas vezes, pode até provocar neoplasia (câncer). Outros entendem que não é a pílula que provoca o câncer, mas pode estimular o seu aparecimentos. Outros descartam estas possibilidades.
O superintendente de Atenção Integral à Saúde, Victor Rodrigues, aponta que o uso contínuo do medicamento pode provocar alterações no clico menstrual, ganho de peso, retenção de líquido, aumento da pressão arterial, hemorragias e até dificuldade para engravidar. Quando ao risco de câncer, afirma não existir.
Comprada facilmente em farmácias, em valor que varia R$ 16 a R$ 22, as pílulas de emergência podem ser encontradas no Brasil com diversos nomes e dosagens. Poslov, Minipil, Pozato, Postinor e Pilen são apenas algumas das muitas opções. Tarja vermelha, o medicamento não exige retenção de receita.
E apesar da segurança que tem provocado um verdadeiro "boom" nas vendas, a eficácia das pílulas de emergência não é total. Se tomada nas primeiras 24 horas após o ato sexual, a eficácia é de 90%, sendo que esse percentual diminui com o passar do tempo, para evitar gravidez. (AF)
A enfermeira do programa de Saúde da Mulher, Aline Régia, aponta que o uso da pílula do dia seguinte na saúde pública é voltado para casos específicos, principalmente nos casos de violência sexual. O Estado, segundo ela, quer inclusive montar pontos de referência para a disponibilizar medicamentos desta natureza.
Além da preocupação com a falta da prevenção contra doenças, outro fato ressaltado com a utilização da pílula do dia seguinte são os efeitos que podem provocar. Uma dose da pílula do dia seguinte é considerada uma "bomba de hormônio", já que os dois comprimidos equivalem a uma cartela de anticoncepcional.
As opiniões sobre os efeitos também são divergentes. Há médicos que apontam que a pílula do dia seguinte, usada de forma indiscriminada e repetidas vezes, pode até provocar neoplasia (câncer). Outros entendem que não é a pílula que provoca o câncer, mas pode estimular o seu aparecimentos. Outros descartam estas possibilidades.
O superintendente de Atenção Integral à Saúde, Victor Rodrigues, aponta que o uso contínuo do medicamento pode provocar alterações no clico menstrual, ganho de peso, retenção de líquido, aumento da pressão arterial, hemorragias e até dificuldade para engravidar. Quando ao risco de câncer, afirma não existir.
Comprada facilmente em farmácias, em valor que varia R$ 16 a R$ 22, as pílulas de emergência podem ser encontradas no Brasil com diversos nomes e dosagens. Poslov, Minipil, Pozato, Postinor e Pilen são apenas algumas das muitas opções. Tarja vermelha, o medicamento não exige retenção de receita.
E apesar da segurança que tem provocado um verdadeiro "boom" nas vendas, a eficácia das pílulas de emergência não é total. Se tomada nas primeiras 24 horas após o ato sexual, a eficácia é de 90%, sendo que esse percentual diminui com o passar do tempo, para evitar gravidez. (AF)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/246895/visualizar/
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