Paiaguás: PFL lança Jaime para sucessão 2010

O PFL quer se utilizar da posse do senador Jaime Campos, no próximo dia 1° de fevereiro, e da bancada estadual composta por cinco parlamentares para deflagrar o processo sucessório dentro da própria sigla visando à renovação de todos os 141 Diretórios Municipais no próximo mês de março e da Executiva Regional em abril.

“O processo é levar os mais de 63 mil filiados a votarem nas novas executivas municipais e regionais e preparar o partido para as eleições de 2008 e depois para as de 2010”, disse o presidente em exercício do partido, Oscar da Costa Ribeiro.

Um dia após a posse do senador Jaime Campos e dos deputados Humberto Bosaipo, Gilmar Fabris, José Domingos, Dilceu Dal’Bosco e Wallace Guimarães, na sede do partido, será inaugurado o gabinete do senador Jaime Campos com a presença das autoridades e de prefeitos e vereadores que estão sendo mobilizados para comparecer ao evento que vai, segundo os pefelistas, deflagrar a sucessão dentro do partido e as futuras eleições em Mato Grosso.

“O PFL vai participar ativamente de todo o movimento político nos próximos anos”, disse o senador Jonas Pinheiro, apontando que o partido deve ter candidatos nos municípios pólos a prefeito e vereadores e entende que o governador Blairo Maggi, não podendo ser candidato à reeleição, abre as perspectivas “de que tenhamos fortes candidatos tanto ao Governo de Mato Grosso quanto as duas vagas de senador da República, de deputado federal e estadual”.

O PFL quer se utilizar do amplo número de filiados para pesar na balança das disputas eleitorais a preferência dos seus candidatos, mas principalmente para se postular perante os demais partidos aliados, ou seja, conquistar um bom número de prefeituras é prerrogativa para quem deseja postular o governo do Estado.

Tanto o senador pefelista quanto o presidente da sigla acham cedo para se falar em nomes, mas não escondem que recai no senador Jaime Campos, eleito com 781 mil votos, a possibilidade de disputar a sucessão de Blairo Maggi, principalmente por estar em 2010 na metade do seu mandato, que é de oito anos e se encerra em 2015.

“O PFL está credenciado para disputar qualquer cargo eleitoral em Mato Grosso ou no Brasil”, disse Jonas Pinheiro, sinalizando por outro lado que este é um processo que tem que passar pela renovação dos diretórios municipais e regionais e pelas eleições municipais de 2008, até se chegar em 2010.