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Politica Brasil
Sexta - 19 de Janeiro de 2007 às 08:25
Por: Marcos Lemos

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O governador Blairo Maggi (sem partido) e o grupo político que lidera estão com um pé no Partido da República (PR), criado a partir da fusão entre o PL e o Prona. Só que a decisão final, que devia ser anunciada ontem no Rio de Janeiro, durante um encontro dele com o presidente Lula, ficou para a próxima segunda-feira (22), quando o presidente e os governadores participam do lançamento do PAC -- Programa de Aceleração do Crescimento, que vai definir investimentos em infra-estrutura para “destravar” a economia nacional. Lula e os governadores estão no Rio de Janeiro participando do encontro de líderes do Mercosul.

“Estou 90% definido, faltando apenas alguns pequenos entendimentos a serem costurados com o presidente da República”, disse o governador Blairo Maggi ao telefone. A conversa com o presidente aconteceu logo pela manhã, já que a agenda de ambos os líderes políticos foi cheia durante todo o dia, no Encontro dos Países do Mercosul, em que são discutidas ações de interesse do desenvolvimento econômico dos países da América do Sul. Por fazer fronteira com a Bolívia, Mato Grosso tem posição estratégica no Mercosul.

O governador considera a questão partidária como definida e negou que por algum momento tenha sido analisada a possibilidade de permanecer sem sigla partidária. Sem agremiação partidária ficaria até mais fácil a acomodação de todos os partidos aliados, inclusive em relação às eleições municipais de 2008.

“Essa questão nunca foi tratada entre nós”, disse o chefe do poder Executivo, que sempre pontuou a necessidade de ter força no Congresso Nacional para defender os interesses de Mato Grosso, que tem uma bancada federal de três senadores e apenas oito deputados federais.

Maggi frisou que na sua decisão, “ainda a ser confirmada”, pesaram primeiro as questões relativas ao desenvolvimento de Mato Grosso e posteriormente sua própria situação política. “Sou candidato a concluir meu segundo mandato melhor do que os quatro primeiros anos e sei que para que isto aconteça eu necessito do apoio de deputados federais, senadores e do presidente Lula, além do Governo Federal como um todo. Meu esforço como político é cumprir aquilo que foi acertado e definido nas eleições”, acrescentou Blairo Maggi.

Maggi assegurou que agora não vê um novo mandato para daqui a quatro anos, mas sim a conclusão de sua segunda gestão como governador de Mato Grosso, para só então pensar no futuro. “O que vai definir minha permanência na política a partir de 2010 são os resultados do mandato que se iniciou no último dia 1° de janeiro”, explicou, lembrando que a satisfação política que colheu nos últimos anos foi o resultado das eleições de outubro do ano passado, “a aprovação de nosso governo e nossa maneira de administrar Mato Grosso”.




Fonte: Diário de Cuiabá

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