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Cidades/Geral
Quinta - 18 de Janeiro de 2007 às 15:47

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Não apenas tranqüilizar a população, mas acompanhar os trabalhos de construção desenvolvidos pela Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor). Com isso, técnicos descartam a possibilidade de acidente similar ao ocorrido em São Paulo, em vista das obras de construção de uma estação de metrô naquela Capital.

Essas posições foram tomadas, nesta quinta-feira, durante a reunião que envolveu oficiais do Corpo de Bombeiros e a diretoria de Planejamento e Engenharia do Metrofor, no sentido de se prevenir de um eventual acidente como aconteceu no canteiro de obras da futura estação de metrô em São Paulo, no último dia 12 passado.

O encontro foi provocado pela coordenação do Núcleo de Defesa Civil do Corpo de Bombeiros Militar, com vistas a dirimir dúvidas sobre os métodos de construção do equipamento. Ao todo, estiveram presentes cerca de 80 bombeiros, além de alunos dos Corpos de Bombeiros de Tocantins e Mato Grosso, além de representantes da Polícia Militar do Ceará.

“Essa reunião teve por principal finalidade atender um clamor da população, para saber as condições operacionais do Metrofor, a fim de que não se repita aquilo que aconteceu em São Paulo”, afirmou o chefe do setor de Vistoria do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará, tenente-coronel Zélio Menezes.

Durante a reunião, que aconteceu no canteiro central de obras do Metrofor, os bombeiros ouviram da diretoria de Planejamento e Engenharia que as obras do equipamento em Fortaleza e parte da Região Metropolitana, que os serviços não oferecem riscos de um acidente similar, especialmente pela diferença do método construtivo.

O diretor MWH Brasil Engenharia e Projetos Ltda, responsável pela obra, José Roberto Blanes, informou que o histórico da construção é totalmente diferente do que aconteceu em São Paulo. Aqui, conforme salientou, não houve a necessidade de se trabalhar em grandes profundidades (enquanto que em São Paulo se chegou a 30 metros, em Fortaleza não passa dos 12 metros de profundidade), não se fez cavação em rochas e nem se construiu sob residências, mas sempre embaixo das ruas ou avenidas.

Segundo Blanes, a reunião serviu para ratificar a metodologia de trabalho para os bombeiros, uma vez que todo o planejamento já vinha sendo acompanhado pelo Núcleo de Defesa Civil, mantido por aquela corporação militar.





Fonte: 24Horasnews

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