Maggi participa do comitê dos governadores na 32ª Reunião do Mercosul

O governador Blairo Maggi integra o comitê estadual no Foro Consultivo de Prefeitos e Governadores do Mercosul, instalado hoje no Rio de Janeiro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na 32ª reunião do Mercosul. O nome de Blairo foi escolhido com base na representatividade da região e na força política do governador mato-grossense.

Segundo a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, o Foro vai dinamizar a agenda política do Mercosul ao permitir que os governos estaduais e municipais participem efetivamente da estrutura institucional do Bloco.

Nesse primeiro encontro, prefeitos e governadores vão debater, entre outros assuntos, as propostas de desenvolvimento territorial, local, urbano e regional, com o objetivo de integrar essas agendas. Ao mesmo tempo, a participação do grupo vai possibilitar que a integração hemisférica faça parte das agendas local e regional, aproximando o tema da população.

O Foro é composto por dois comitês, sendo um comitê dos municípios e outro dos estados, cada um com nove representantes de cada país membro. O trabalho do grupo será acompanhado pelos Estados que integram o Bloco, por meio de coordenações nacionais indicadas pelos respectivos governos. No caso do Brasil, a coordenação foi assumida pelo subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Vicente Trevas.

Na opinião de Trevas, os governadores e prefeitos têm uma visão abrangente e mais focada nas necessidades regionais, o que vai facilitar o processo de integração. Ele ressalta que nas fronteiriças brasileiras já existem ações de cooperação, realizadas por meio de relações bilaterais entre os governos estaduais dos países membros, sobretudo nas áreas de saúde e educação. Ele explica que o Foro vai condensar essas iniciativas, concedendo-lhes a chancela governamental necessária para que essas ações avancem.

Para compor o comitê estadual, o Brasil indicou, além de Maggi, os governadores Binho Marques (AC), Eduardo Braga (AM), Jacques Wagner (BA), Eduardo Campos (PE), Paulo Hartung (ES), Sérgio Cabral (RJ), Roberto Requião (PR) e Yeda Crusius (RS). Os nomes foram escolhidos com base na representatividade das cinco regiões brasileiras e no equilíbrio político-partidário, conforme explicou Trevas.