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Meio Ambiente
Quinta - 18 de Janeiro de 2007 às 06:24

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O presidente americano, George W. Bush, pediu nesta quarta-feira ao Congresso que proíba a discriminação genética. O tema em discussão, segundo o Projeto Nacional do Genoma Humano, é que os exames genéticos que revelam uma predisposição para doenças graves, como o câncer, podem ser fundamentais para a detecção e o tratamento precoces, mas também podem ser usados para discriminar pessoas em seguros de saúde ou empregos.

"Quero deixar claro ao Congresso que espero que aprove uma legislação que torne ilegal a discriminação genética", disse Bush durante visita ao Instituto Nacional de Saúde americano, nos arredores de Washington.

"As pessoas sobre as quais se sabe que são portadoras de um gene que aumenta suas chances de desenvolver o câncer, por exemplo, poderiam ser rejeitadas nos seguros de saúde", advertiram encarregados do projeto em seu site (www.genome.gov).

"Sem um seguro de saúde, poderia ser impossível para algumas pessoas receber tratamento para uma doença que poderia ser fatal", indicou. Falando em uma mesa redonda para celebrar a queda do número de mortes por câncer nos Estados Unidos, Bush disse que "se uma pessoa quiser partilhar sua informação genética, é importante que esta informação não seja explorada de forma imprópria".

"O Congresso pode aprovar uma boa legislação para evitar que isto ocorra", acrescentou. "Queremos que a pesquisa médica avance sem que as pessoas temam uma discriminação pessoal", concluiu.




Fonte: AFP

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