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Morales pedirá "solidariedade" de Lula para "preço justo" do gás
O presidente da Bolívia, Evo Morales, pedirá a Luiz Inácio Lula da Silva que seja "solidário e generoso" para pagar um "preço justo" pelo gás natural boliviano, segundo afirmou nesta quarta-feira antes de embarcar rumo ao Rio de Janeiro.
O governante boliviano deu uma entrevista coletiva na cidade de Cochabamba, que visitou poucas horas antes de viajar ao Brasil, onde vai participar da Cúpula do Mercosul, nesta quinta e sexta-feira.
"A Bolívia não pode continuar subvencionando gás para o Brasil", disse o chefe de Estado boliviano. Ele questionou os "negócios obscuros, sujos" fechados pelos Governos anteriores com "algumas empresas" petrolíferas.
A Petrobras paga US$ 3,20 por milhão de BTUs, de acordo com o atual contrato de exportação, válido por 20 anos. A Bolívia é obrigada a vender até 30 milhões de metros cúbicos diários de gás ao Brasil.
A Bolívia atualmente também exporta gás para a Argentina, que compra 7,7 milhões de metros cúbicos diários e destina ao mercado interno entre 4,8 e 6 milhões, segundo números oficiais.
O presidente boliviano voltou a criticar a venda de gás à cidade de Cuiabá, abastecida por uma empresa privada que paga ao Estado boliviano US$ 1,09 por milhão de BTUs.
"Isso tem que mudar. Como o presidente Lula sempre fala de generosidade, de solidariedade, agora confiamos no Governo do Brasil" para elevar o preço, acrescentou. A pretensão inicial de Morales era de pelo menos US$ 8 por milhão de BTUs. Mas ele afirmou que um "preço justo" pode ser o pago pela Argentina, de US$ 5.
Caso o Brasil aceite aumentar o pagamento por suas importações de gás, os a renda boliviana aumentará e "isso ajudará o povo boliviano a melhorar sua situação econômica", comentou.
O socialista esclareceu que, com o pedido, não pretende "chantagear" Lula, um dos seus aliados sul-americanos.
Além do preço do gás, ele disse que conversará com o presidente sobre créditos, cooperação e integração energética.
O governante boliviano deu uma entrevista coletiva na cidade de Cochabamba, que visitou poucas horas antes de viajar ao Brasil, onde vai participar da Cúpula do Mercosul, nesta quinta e sexta-feira.
"A Bolívia não pode continuar subvencionando gás para o Brasil", disse o chefe de Estado boliviano. Ele questionou os "negócios obscuros, sujos" fechados pelos Governos anteriores com "algumas empresas" petrolíferas.
A Petrobras paga US$ 3,20 por milhão de BTUs, de acordo com o atual contrato de exportação, válido por 20 anos. A Bolívia é obrigada a vender até 30 milhões de metros cúbicos diários de gás ao Brasil.
A Bolívia atualmente também exporta gás para a Argentina, que compra 7,7 milhões de metros cúbicos diários e destina ao mercado interno entre 4,8 e 6 milhões, segundo números oficiais.
O presidente boliviano voltou a criticar a venda de gás à cidade de Cuiabá, abastecida por uma empresa privada que paga ao Estado boliviano US$ 1,09 por milhão de BTUs.
"Isso tem que mudar. Como o presidente Lula sempre fala de generosidade, de solidariedade, agora confiamos no Governo do Brasil" para elevar o preço, acrescentou. A pretensão inicial de Morales era de pelo menos US$ 8 por milhão de BTUs. Mas ele afirmou que um "preço justo" pode ser o pago pela Argentina, de US$ 5.
Caso o Brasil aceite aumentar o pagamento por suas importações de gás, os a renda boliviana aumentará e "isso ajudará o povo boliviano a melhorar sua situação econômica", comentou.
O socialista esclareceu que, com o pedido, não pretende "chantagear" Lula, um dos seus aliados sul-americanos.
Além do preço do gás, ele disse que conversará com o presidente sobre créditos, cooperação e integração energética.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/247755/visualizar/
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