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PR anuncia apoio a Chinaglia e filiação de Maggi
O Partido da República (PR) - formado pela fusão do PL, PSC e Prona, ainda não oficializado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - decidiu (15) apoiar a candidatura do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) à presidência da Câmara dos Deputados. Dos 33 deputados que participaram da votação secreta, 27 optaram por Chinaglia e seis por Aldo Rebelo. Nove deputados enviaram, por ofício, suas declarações de voto ao petista.
O líder do PR, Luciano Castro (RR), informou que em fevereiro o bloco pode chegar a 45 deputados por conta de adesões que estão em negociação. Hoje, ele anunciou a filiação do governador do Mato Grosso, Blairo Maggi.
O parlamentar negou que o apoio à candidatura de Arlindo Chinaglia tenha ocorrido em troca da concessão a estes partidos da 4º Secretaria da Câmara dos Deputados. Este cargo, pelo princípio da proporcionalidade das bancadas, caberia ao PT. “Caso o bloco se confirme até 1º de fevereiro, a indicação caberá ao PL-PSC-Prona e não dependerá do PT”, afirmou o líder.
Ele descartou, também, que tal negociação teria por objetivo conduzir o deputado Inocêncio Oliveira (PL-PE) ao cargo. Inocêncio era um defensor da candidatura à reeleição do presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP). A partir de hoje, ele disse que se engajará na campanha de Chinaglia: “Fui por 8 anos líder do PFL e de um bloco que chegou a ter 142 deputados. Uma de minhas características era exigir fidelidade da bancada e, por isso, acompanharei a decisão do meu partido”, afirmou Inocêncio.
Inocêncio Oliveira disse que conversará ainda hoje com Rebelo para comunicar a decisão do PL e da posição que adotará a partir de agora. “Caititu (porco do mato) que anda fora do bando vira comida de onça”, disse.
Após a decisão do bloco, Chinaglia compareceu à reunião para agradecer o apoio dos parlamentares. Em entrevista à imprensa, afirmou que o seu desafio, se for eleito presidente da Câmara, será resgatar a imagem da Casa. “A atual legislatura foi difícil, trouxe inúmeros dissabores, mas como temos conversado com os parlamentares a nossa tarefa é ter uma Câmara respeitada pela população”.
Perguntado se não se sentia desconfortável por receber o apoio de um partido – no caso o PL – que esteve diretamente vinculado ao chamado “mensalão”, Chinaglia disse que uma série de outros partidos também fizeram parte das investigações de pagamentos a parlamentares em troca de apoio político. “Houve uma renovação e todos foram eleitos pela soberania do voto popular”, afirmou.
Chinaglia disse que não terá problema de submeter ao plenário qualquer projeto de lei de iniciativa popular. Esta afirmação foi feita após pergunta de um jornalista se colocaria em votação projeto de iniciativa popular para uma possível recondução do ex-deputado José Dirceu (PT-SP) à Câmara dos Deputados. Dirceu e Roberto Jefferson (PTB-RJ) foram os primeiros parlamentares cassados pela Casa por envolvimento no esquema do “mensalão”.
O líder do PR, Luciano Castro (RR), informou que em fevereiro o bloco pode chegar a 45 deputados por conta de adesões que estão em negociação. Hoje, ele anunciou a filiação do governador do Mato Grosso, Blairo Maggi.
O parlamentar negou que o apoio à candidatura de Arlindo Chinaglia tenha ocorrido em troca da concessão a estes partidos da 4º Secretaria da Câmara dos Deputados. Este cargo, pelo princípio da proporcionalidade das bancadas, caberia ao PT. “Caso o bloco se confirme até 1º de fevereiro, a indicação caberá ao PL-PSC-Prona e não dependerá do PT”, afirmou o líder.
Ele descartou, também, que tal negociação teria por objetivo conduzir o deputado Inocêncio Oliveira (PL-PE) ao cargo. Inocêncio era um defensor da candidatura à reeleição do presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP). A partir de hoje, ele disse que se engajará na campanha de Chinaglia: “Fui por 8 anos líder do PFL e de um bloco que chegou a ter 142 deputados. Uma de minhas características era exigir fidelidade da bancada e, por isso, acompanharei a decisão do meu partido”, afirmou Inocêncio.
Inocêncio Oliveira disse que conversará ainda hoje com Rebelo para comunicar a decisão do PL e da posição que adotará a partir de agora. “Caititu (porco do mato) que anda fora do bando vira comida de onça”, disse.
Após a decisão do bloco, Chinaglia compareceu à reunião para agradecer o apoio dos parlamentares. Em entrevista à imprensa, afirmou que o seu desafio, se for eleito presidente da Câmara, será resgatar a imagem da Casa. “A atual legislatura foi difícil, trouxe inúmeros dissabores, mas como temos conversado com os parlamentares a nossa tarefa é ter uma Câmara respeitada pela população”.
Perguntado se não se sentia desconfortável por receber o apoio de um partido – no caso o PL – que esteve diretamente vinculado ao chamado “mensalão”, Chinaglia disse que uma série de outros partidos também fizeram parte das investigações de pagamentos a parlamentares em troca de apoio político. “Houve uma renovação e todos foram eleitos pela soberania do voto popular”, afirmou.
Chinaglia disse que não terá problema de submeter ao plenário qualquer projeto de lei de iniciativa popular. Esta afirmação foi feita após pergunta de um jornalista se colocaria em votação projeto de iniciativa popular para uma possível recondução do ex-deputado José Dirceu (PT-SP) à Câmara dos Deputados. Dirceu e Roberto Jefferson (PTB-RJ) foram os primeiros parlamentares cassados pela Casa por envolvimento no esquema do “mensalão”.
Fonte:
Primeira Hora
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/248102/visualizar/
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