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Hormônio do crescimento não garante a juventude
Nada demonstra que os hormônios do crescimento, objeto de promoções comerciais na Internet e artigos nos meios de comunicação, detenham o envelhecimento ou estimulem a libido, segundo estudo divulgado nesta segunda-feira nos Estados Unidos.
Pelo contrário, esses hormônios, com venda controlada por meio da exigência de receita médica, podem apresentar efeitos colaterais como o inchaço das articulações acompanhado de dores e tendinite nos pulsos, assim como uma tendência ao aumento de casos de diabetes entre seus usuários.
"Não há absolutamente nenhum dado que permita pensar que o fato de dar hormônios do crescimento a uma pessoa em bom estado de saúde vá permitir que viva mais tempo", afirma o médico Hau Liu, do serviço de endocrinologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford, na Califórnia, oeste dos Estados Unidos, que dirige um estudo sobre o assunto a ser publicado na edição deste 16 de janeiro dos Anais de Medicina Interna.
"Descobrimos, ao contrário, que seu uso traz riscos importantes devido aos potenciais efeitos secundários", acrescentou. Entre 20 mil e 30 mil pessoas utilizaram nos Estados Unidos esse tipo de hormônio como terapia contra o envelhecimento em 2004, o que representa um consumo dez vezes mais elevado que nos anos 90, segundo outro estudo publicado em 2005 pelo Journal of the American Medical Association.
Pelo contrário, esses hormônios, com venda controlada por meio da exigência de receita médica, podem apresentar efeitos colaterais como o inchaço das articulações acompanhado de dores e tendinite nos pulsos, assim como uma tendência ao aumento de casos de diabetes entre seus usuários.
"Não há absolutamente nenhum dado que permita pensar que o fato de dar hormônios do crescimento a uma pessoa em bom estado de saúde vá permitir que viva mais tempo", afirma o médico Hau Liu, do serviço de endocrinologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford, na Califórnia, oeste dos Estados Unidos, que dirige um estudo sobre o assunto a ser publicado na edição deste 16 de janeiro dos Anais de Medicina Interna.
"Descobrimos, ao contrário, que seu uso traz riscos importantes devido aos potenciais efeitos secundários", acrescentou. Entre 20 mil e 30 mil pessoas utilizaram nos Estados Unidos esse tipo de hormônio como terapia contra o envelhecimento em 2004, o que representa um consumo dez vezes mais elevado que nos anos 90, segundo outro estudo publicado em 2005 pelo Journal of the American Medical Association.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/248291/visualizar/
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