Disputa pela direção da Câmara pode “render mal” para deputada de MT

A disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, em Brasília, está atingindo o máximo. As denúncias de benefícios e tráfico de influência já povoam o noticiário. Num deles aparece o nome da deputada federal Tetê Bezerra (PMDB), que está deixando o Legislativo. Deputados que se denominam independentes, que tentaram a criação da chamada “terceira via” na disputa entre Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP), querem que o Ministério Público investigue as liberações milionárias de emendas parlamentares.

Teté Bezerra deixa sua vaga na Câmara dos Deputados para o marido, o ex-senador Carlos Bezerra, eleito em outubro passado, após “amargar” quatro anos sem mandato. No período em que ficou fora do cargo, Bezerra ocupou rapidamente a presidência do Instituto Nacional de Seguridade Social, o INSS, e deixou o cargo debaixo de diversas acusações, entre as quais, de ter ajudado a montar o esquema do publicitário Marcos Valério, que fomentou o “mensalão”.

Além de Teté Bezerra, estão na relação dos possíveis investigados os deputados Wilson Santiago (PB) e João Magalhães (MG), segundo informa o jornalista Cláudio Humberto, em sua coluna na Internet.