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Planalto teme que ação de FHC mine apoio a Chinaglia
Brasília - A crítica do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao apoio anunciado pelo PSDB a Arlindo Chinaglia (PT-SP) na disputa pela presidência da Câmara acendeu a luz amarela no Palácio do Planalto. O temor é de que as declarações de FHC contribuam para minar o favoritismo do petista e favoreçam o lançamento de um candidato alternativo ao petista e a Aldo Rebelo (PCdoB-SP), não ligado ao governo. O Planalto optou então por tentar isolar FHC e minimizar a crise vivida pelo PSDB.
“Fernando Henrique não tem voto na Câmara”, afirmou ontem o assessor especial da Presidência Marco Aurélio Garcia, que declarou não acreditar que as críticas do ex-presidente possam reverter o acerto entre o PSDB e Chinaglia. O ministro Tarso Genro, das Relações Institucionais, tentou relacionar o movimento de Fernando Henrique à disputa interna no PSDB. Ele disse ontem que as declarações do ex-presidente são “uma tentativa de delimitar quem vai comandar o PSDB pelos próximos anos”. E foi além: “Ele faz isso não é porque queira desestabilizar a democracia, mas certamente porque isso diz respeito ao futuro do PSDB.”
Marco Aurélio Garcia ressalvou ontem que Fernando Henrique tem direito de opinar sobre a disputa à presidência da Câmara. “Ele é presidente de honra do PSDB, tem direito de opinar”, disse. “Se ele resolveu se meter na campanha, está bem, mas este é um problema de briga interna do PSDB.” O assessor especial de Lula acredita que um nome alternativo ao de Chinaglia e Aldo não sai “por falta de voto”. Para ele, o grupo que se intitula bancada ética não consegue lançar um nome viável para a disputa.
Proporcionalidade
Tarso Genro tentou minimizar a importância do apoio dos tucanos, afirmando que se trata apenas de fazer valer a regra tradicional pela qual o partido com mais deputados deve comandar a Casa. “Fernando Henrique está questionando um princípio legal e jurídico que vem norteando a Câmara ao longo da história”, afirmou.
Para o ministro, parte do PSDB está repondo “uma política histórica, de décadas, obedecendo à proporcionalidade das maiorias”. O ministro avisou ainda que este gesto dos tucanos não representa nenhum acordo do PSDB com o PT. “O PSDB não fez nenhum movimento em direção ao PT, não fez nenhum acordo político nem programático com o PT e isso não desfigura sua função de oposição. Pensar isso é um equívoco profundo.” Há outra preocupação em setores do governo e nas conversas com os aliados, principalmente petistas, no Congresso: para que não haja ataques a Aldo, aliado antigo do presidente Lula. “Aldo é um bom nome, só que, agora, acreditou-se que Arlindo poderia aspirar a esta posição e ele se revelou um bom candidato”, disse Garcia.
“Fernando Henrique não tem voto na Câmara”, afirmou ontem o assessor especial da Presidência Marco Aurélio Garcia, que declarou não acreditar que as críticas do ex-presidente possam reverter o acerto entre o PSDB e Chinaglia. O ministro Tarso Genro, das Relações Institucionais, tentou relacionar o movimento de Fernando Henrique à disputa interna no PSDB. Ele disse ontem que as declarações do ex-presidente são “uma tentativa de delimitar quem vai comandar o PSDB pelos próximos anos”. E foi além: “Ele faz isso não é porque queira desestabilizar a democracia, mas certamente porque isso diz respeito ao futuro do PSDB.”
Marco Aurélio Garcia ressalvou ontem que Fernando Henrique tem direito de opinar sobre a disputa à presidência da Câmara. “Ele é presidente de honra do PSDB, tem direito de opinar”, disse. “Se ele resolveu se meter na campanha, está bem, mas este é um problema de briga interna do PSDB.” O assessor especial de Lula acredita que um nome alternativo ao de Chinaglia e Aldo não sai “por falta de voto”. Para ele, o grupo que se intitula bancada ética não consegue lançar um nome viável para a disputa.
Proporcionalidade
Tarso Genro tentou minimizar a importância do apoio dos tucanos, afirmando que se trata apenas de fazer valer a regra tradicional pela qual o partido com mais deputados deve comandar a Casa. “Fernando Henrique está questionando um princípio legal e jurídico que vem norteando a Câmara ao longo da história”, afirmou.
Para o ministro, parte do PSDB está repondo “uma política histórica, de décadas, obedecendo à proporcionalidade das maiorias”. O ministro avisou ainda que este gesto dos tucanos não representa nenhum acordo do PSDB com o PT. “O PSDB não fez nenhum movimento em direção ao PT, não fez nenhum acordo político nem programático com o PT e isso não desfigura sua função de oposição. Pensar isso é um equívoco profundo.” Há outra preocupação em setores do governo e nas conversas com os aliados, principalmente petistas, no Congresso: para que não haja ataques a Aldo, aliado antigo do presidente Lula. “Aldo é um bom nome, só que, agora, acreditou-se que Arlindo poderia aspirar a esta posição e ele se revelou um bom candidato”, disse Garcia.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/248518/visualizar/
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