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Pesquisa descobre gene ligado ao mal de Alzheimer
Um grupo de cientistas de diversos países descobriu a existência de um novo gene ligado ao mal de Alzheimer, que atinge pessoas de idade avançada, algo que poderia facilitar a fabricação de novos medicamentos contra a doença.
Na pesquisa, que será publicada na edição de fevereiro da revista Nature, os especialistas analisaram amostras de DNA de cerca de seis mil voluntários, e encontraram um gene comum, o Sorl1, que pode causar o Alzheimer.
Esse gene é muito mais freqüente nas pessoas que desenvolvem o mal de Alzheimer - que costuma aparecer após os 65 anos - do que em outras pessoas da mesma idade. Em 1993, foi identificado um gene mutante associado com o Alzheimer tardio, o ApoE4, embora tenha sido comprovado que 60% dos doentes não o tinham.
Quando funciona normalmente, o Sorl1 recicla a proteína precursora do amilóide no cérebro. Os defeitos no gene fazem que esta proteína não se recicle e gere peptídeos beta-amilóides, alguns blocos proteínicos que, acreditam, formam os depósitos de amilóides que se acumulam no cérebro e que são associados ao mal de Alzheimer.
A pesquisa que descobriu o novo gene durou cinco anos, e foi realizada por pessoas de quatro grupos étnicos: europeus, caribenhos, afro-americanos e árabes israelenses. O diretor do estudo, Richard Mayeux, diretor do Instituto Taub da Universidade de Columbia, em Nova York, declarou que a descoberta "abre novos caminhos para explorar a causa, assim como os possíveis alvos para o tratamento deste mal".
"O Sorl1 é outra peça no quebra-cabeça da doença de Alzheimer. Este parece ser o quinto gene relacionado ao mal, e certamente haverá outras variantes genéticas importantes que ainda devem ser identificadas, antes de se ter a imagem completa", acrescentou.
Na pesquisa, que será publicada na edição de fevereiro da revista Nature, os especialistas analisaram amostras de DNA de cerca de seis mil voluntários, e encontraram um gene comum, o Sorl1, que pode causar o Alzheimer.
Esse gene é muito mais freqüente nas pessoas que desenvolvem o mal de Alzheimer - que costuma aparecer após os 65 anos - do que em outras pessoas da mesma idade. Em 1993, foi identificado um gene mutante associado com o Alzheimer tardio, o ApoE4, embora tenha sido comprovado que 60% dos doentes não o tinham.
Quando funciona normalmente, o Sorl1 recicla a proteína precursora do amilóide no cérebro. Os defeitos no gene fazem que esta proteína não se recicle e gere peptídeos beta-amilóides, alguns blocos proteínicos que, acreditam, formam os depósitos de amilóides que se acumulam no cérebro e que são associados ao mal de Alzheimer.
A pesquisa que descobriu o novo gene durou cinco anos, e foi realizada por pessoas de quatro grupos étnicos: europeus, caribenhos, afro-americanos e árabes israelenses. O diretor do estudo, Richard Mayeux, diretor do Instituto Taub da Universidade de Columbia, em Nova York, declarou que a descoberta "abre novos caminhos para explorar a causa, assim como os possíveis alvos para o tratamento deste mal".
"O Sorl1 é outra peça no quebra-cabeça da doença de Alzheimer. Este parece ser o quinto gene relacionado ao mal, e certamente haverá outras variantes genéticas importantes que ainda devem ser identificadas, antes de se ter a imagem completa", acrescentou.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/248536/visualizar/
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