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Politica Brasil
Sexta - 12 de Janeiro de 2007 às 15:28

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O bloco formado por PL, Prona e PSC decidiu apoiar a candidatura do deputado Arlindo Chinalgia (PT-SP) à Presidência da Câmara. A decisão será formalizada numa reunião das bancadas dos três partidos na próxima segunda-feira, em Brasília.

O apoio do bloco, somado aos já conquistados por Chinalgia, do PMDB, PT e PSDB, garante ao petista votos suficientes para vencer a eleição. Os seis partidos juntos somam 270 parlamentares.

Para ser eleito, o candidato precisa receber metade mais um dos votos dos presentes no plenário no dia da eleição, obedecida a exigência de quorum mínimo de 257 deputados.

O apoio, no entanto, não é garantia de votos. O líder do PL na Câmara, deputado Luciano Castro (RR), admite que a votação secreta estimula traições, mas não ao ponto de impedir a vitória do petista.

Segundo Castro, dos 34 parlamentares que formam o bloco PL, Prona e PSC, Chinaglia deve contar com cerca de 25 votos. Os demais devem ser dados para o presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), que tenta a reeleição.

Deserções

Uma das defecções é do deputado Enéas Carneiro (Prona-SP), que já comunicou ao líder que irá votar em Aldo, com quem já havia se comprometido. Por outro lado, Aldo não terá mais o apoio do deputado Inocêncio Oliveira (PL-PE), um dos líderes do chamado baixo clero, grupo que reúne os parlamentares com pouco expressão na Casa, mas com votos suficientes para virar uma eleição.

Inocêncio adiantou à Folha Online que vai seguir a orientação do partido e, se for o caso, apoiar Chinalgia.

Mais votos

Segundo Luciano Castro, o PL deve filiar no próximo dia 25 de janeiro, mais dez deputados, o que elevará o número de parlamentares da bancada para 33 parlamentares, o que significa mais votos para Chinalgia.

O deputado disse que Aldo não terá o apoio do bloco porque se avaliou que é melhor ter um representante de um partido forte presidindo a Casa. O PT, terceira maior bancada, teria mais poder de negociação frente do Planalto do que o PC do B, que tem apenas 13 deputados.

"O Aldo foi eleito por uma circunstância política. Para o bem do equilíbrio de forças na Casa o melhor é que um representante de um grande partido esteja no comando", disse.





Fonte: Folha Online

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