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Deputados da terceira via criticam apoio do PSDB a Chinaglia
A decisão do PSDB de apoiar o líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), na eleição para a Presidência da Câmara foi criticada ontem por deputados que buscam uma candidatura alternativa. Apesar do anúncio do PSDB, a chamada "terceira via" mantém a mobilização para escolher um nome que possa assumir os compromissos definidos no programa "Autonomia, Transparência e Combate à Corrupção", divulgado pelo grupo.
Integrante da terceira via, o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) considerou o anúncio do PSDB como um "xeque-mate" à reeleição do presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Fruet ressalta, no entanto, que a eleição ainda não está definida e que pode haver mudanças até o dia da eleição (1º de fevereiro). "Essa decisão praticamente consolida a candidatura do Chinaglia, cria uma dificuldade muito grande para o deputado Aldo Rebelo, mas isso é uma etapa de um processo que só vai se esgotar no dia 1°."
A terceira via vai consolidar suas propostas e anunciar o nome do candidato do grupo na terça-feira (16), em reunião no Espaço Cultural da Câmara. Deputados do PSDB descontentes com o anúncio do apoio a Chinaglia marcaram para o mesmo dia uma reunião em que pretendem exigir uma consulta formal a toda bancada do partido sobre o assunto.
O deputado Sílvio Torres (PSDB-SP) divulgou uma carta aberta aos demais parlamentares da legenda em que contesta o apoio a Chinaglia. Sílvio Torres também propõe a antecipação da eleição do novo líder do partido.
Erro político
Um dos coordenadores do grupo da terceira via, o deputado Raul Jungmann (PPS-PE) disse que o PSDB comete um erro político ao usar o critério da proporcionalidade como argumento para apoiar Chinaglia. "O PSDB está cometendo suicídio político e vai deixar 40 milhões de órfãos no País. O PSDB, eu espero estar enganado, talvez possa estar avalizando a volta de sanguessugas e mensaleiros."
Jungmann lembrou que a decisão do PSDB foi anunciada sem consulta formal a todos os deputados do partido. Ele aposta que a bancada tucana estará dividida no dia da eleição para a Mesa Diretora e acrescentou que a terceira via poderá, inclusive, escolher um deputado do PSDB como candidato alternativo.
Integrante da terceira via, o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) considerou o anúncio do PSDB como um "xeque-mate" à reeleição do presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Fruet ressalta, no entanto, que a eleição ainda não está definida e que pode haver mudanças até o dia da eleição (1º de fevereiro). "Essa decisão praticamente consolida a candidatura do Chinaglia, cria uma dificuldade muito grande para o deputado Aldo Rebelo, mas isso é uma etapa de um processo que só vai se esgotar no dia 1°."
A terceira via vai consolidar suas propostas e anunciar o nome do candidato do grupo na terça-feira (16), em reunião no Espaço Cultural da Câmara. Deputados do PSDB descontentes com o anúncio do apoio a Chinaglia marcaram para o mesmo dia uma reunião em que pretendem exigir uma consulta formal a toda bancada do partido sobre o assunto.
O deputado Sílvio Torres (PSDB-SP) divulgou uma carta aberta aos demais parlamentares da legenda em que contesta o apoio a Chinaglia. Sílvio Torres também propõe a antecipação da eleição do novo líder do partido.
Erro político
Um dos coordenadores do grupo da terceira via, o deputado Raul Jungmann (PPS-PE) disse que o PSDB comete um erro político ao usar o critério da proporcionalidade como argumento para apoiar Chinaglia. "O PSDB está cometendo suicídio político e vai deixar 40 milhões de órfãos no País. O PSDB, eu espero estar enganado, talvez possa estar avalizando a volta de sanguessugas e mensaleiros."
Jungmann lembrou que a decisão do PSDB foi anunciada sem consulta formal a todos os deputados do partido. Ele aposta que a bancada tucana estará dividida no dia da eleição para a Mesa Diretora e acrescentou que a terceira via poderá, inclusive, escolher um deputado do PSDB como candidato alternativo.
Fonte:
Agência Câmara
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/248899/visualizar/
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