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Meio Ambiente
Quinta - 11 de Janeiro de 2007 às 10:43

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A inoperância do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) situado em Guarantã do Norte (690 km ao norte de Cuiabá) é um dos destaques da reportagem "Amazônia Urgente". Realizado por alguns fiscais apenas, a cobertura da região amazônica afetada pela construção da BR-163 – chamada pela revita de “rodovia da soja” – é quase nula. A sede do Ibama local foi incendiada por um grupo de moradores quando madeireiras ilegais de Alta Floresta (757 km ao norte de Cuiabá) foram descobertas e fechadas, mas ninguém foi punido pelo atentado.

Apesar de a repressão ter se intensificado na região, - culminando com a Operação Curupira, que prendeu mais de 300 pessoas por extração, transporte e comércio ilegal de madeira, em 2005 – a falta de pessoal e equipamento na área de Guarantã não permite uma fiscalização contínua e estável.

A revista relata que a região não dispõe de acesso à internet, o que inutiliza as recém atualizadas tecnologias de mapeamento por satélite de áreas florestais. “Evanoir Tibaldi, de 42 anos, o comandante dessa tropa improvisada, trabalha há 15 para o Ibama no norte de Mato Grosso. Quando lhe pergunto sobre o sistema de imagens por satélite que supostamente proporcionaria ao pessoal de campo as informações necessárias para capturar os grileiros, Tibaldi responde: ‘Isso é piada... Nem sequer temos acesso à internet no escritório’”, diz trecho da revista.





Fonte: Da Redação / Com National Geographic

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