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Se eleição fosse hoje, Chinaglia derrotaria Aldo na disputa pela Câmara
Se a eleição para a presidência da Câmara fosse hoje, o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) teria uma vitória apertada, revela enquete feita pelo Estado, entre os dias 4 e 10 de janeiro. Todos os 513 deputados eleitos ou reeleitos em 2006 foram procurados. Destes, 365 (71% da Casa) aceitaram revelar seus votos, sob a condição de não terem o nome publicado. Chinaglia obteve 131 votos dos entrevistados, ou 35,9%, ante os 104 votos (28,5%) do atual presidente da Casa e candidato à reeleição, Aldo Rebelo (PC do B-SP).
Além da diferença de apenas 27 votos entre os adversários, outro número indica que a briga pelo comando da Câmara está longe de uma definição. O levantamento revelou que 124 deputados (34% dos entrevistados) ainda não sabem em quem vão votar na eleição, marcada para 1º de fevereiro. Muitos deles aguardam uma definição oficial do partido ou uma orientação do líder, sobretudo os novatos. O total de indecisos é tão grande que supera até o número de eleitores de Aldo.
Pelo menos outros três fatores ainda podem mudar o rumo da disputa. Um seria o lançamento de um terceiro candidato, apoiado pelos parlamentares descontentes com os dois nomes. O segundo seria a desistência de Chinaglia, atendendo a apelos do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a busca de consenso na base aliada. O terceiro ingrediente é o voto secreto, que permite mudanças de voto e deserções até o último momento.
O apoio do PMDB à candidatura de Chinaglia, anteontem, foi um dos exemplos de que o eleitorado não é fiel. Embora a votação interna do partido tenha terminado em 46 votos a 11 em favor do deputado do PT, partidários da reeleição de Aldo já avisaram que a questão não está definida e nem mesmo o presidente da legenda, deputado Michel Temer (SP), pôde garantir o apoio integral de seus comandados.
Regiões
O levantamento feito pelo Estado aponta Chinaglia como vencedor em 12 Estados (AC, ES, GO, MG, MS, PA, PI, PR, RJ, RO, RS, SC) e Aldo em outros 12 (AL, AM, AP, BA, CE, MA, PB, PE, RN, RR, SE e SP). No Distrito Federal e em Mato Grosso, eles aparecem empatados.
Já no Tocantins nenhum deputado ouvido declarou voto nos candidatos - todos se disseram indecisos. Do total de entrevistados no País, 6 pretendem votar em branco (1,6%).
Na simulação, Chinaglia impôs a Aldo uma derrota por larga vantagem em Minas (onde vence por 19 votos a 2), no Paraná (11 votos 3) e no Rio Grande do Sul (14 votos a 2). O número de indecisos, no entanto, novamente pode se refletir no placar desses Estados.
Aldo saiu vencedor no maior número de Estados do Nordeste, mas também superou Chinaglia em São Paulo, embora por uma diferença mínima - 20 votos a 19. Na Bahia, outro placar apertado: ganhou por 10 a 9. Pernambuco foi o Estado no qual o atual presidente da Câmara mais se distanciou do candidato do PT, com 11 votos a 3.
Ficaram de fora do levantamento os 148 deputados que não responderam à pergunta sobre o candidato de sua preferência ou aqueles não localizados em seus Estados, escritórios políticos ou gabinetes. Muitos estão em férias ou preferiram não opinar, à espera de orientação do partido.
Maioria
A simulação levou em conta um universo de 71% dos deputados eleitos ou reeleitos no ano passado. Já na eleição do dia 1º, será preciso obter a maioria absoluta - o apoio de metade da Câmara mais um voto, ou seja, pelo menos 257 votos - para conquistar o posto. O presidente da Casa vota apenas em caso de empate.
Se o vitorioso não atingir esse índice mínimo, a eleição vai para segundo turno e, então, vale a maioria simples. Ou seja, vence o candidato que conseguir mais votos.
Além da diferença de apenas 27 votos entre os adversários, outro número indica que a briga pelo comando da Câmara está longe de uma definição. O levantamento revelou que 124 deputados (34% dos entrevistados) ainda não sabem em quem vão votar na eleição, marcada para 1º de fevereiro. Muitos deles aguardam uma definição oficial do partido ou uma orientação do líder, sobretudo os novatos. O total de indecisos é tão grande que supera até o número de eleitores de Aldo.
Pelo menos outros três fatores ainda podem mudar o rumo da disputa. Um seria o lançamento de um terceiro candidato, apoiado pelos parlamentares descontentes com os dois nomes. O segundo seria a desistência de Chinaglia, atendendo a apelos do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a busca de consenso na base aliada. O terceiro ingrediente é o voto secreto, que permite mudanças de voto e deserções até o último momento.
O apoio do PMDB à candidatura de Chinaglia, anteontem, foi um dos exemplos de que o eleitorado não é fiel. Embora a votação interna do partido tenha terminado em 46 votos a 11 em favor do deputado do PT, partidários da reeleição de Aldo já avisaram que a questão não está definida e nem mesmo o presidente da legenda, deputado Michel Temer (SP), pôde garantir o apoio integral de seus comandados.
Regiões
O levantamento feito pelo Estado aponta Chinaglia como vencedor em 12 Estados (AC, ES, GO, MG, MS, PA, PI, PR, RJ, RO, RS, SC) e Aldo em outros 12 (AL, AM, AP, BA, CE, MA, PB, PE, RN, RR, SE e SP). No Distrito Federal e em Mato Grosso, eles aparecem empatados.
Já no Tocantins nenhum deputado ouvido declarou voto nos candidatos - todos se disseram indecisos. Do total de entrevistados no País, 6 pretendem votar em branco (1,6%).
Na simulação, Chinaglia impôs a Aldo uma derrota por larga vantagem em Minas (onde vence por 19 votos a 2), no Paraná (11 votos 3) e no Rio Grande do Sul (14 votos a 2). O número de indecisos, no entanto, novamente pode se refletir no placar desses Estados.
Aldo saiu vencedor no maior número de Estados do Nordeste, mas também superou Chinaglia em São Paulo, embora por uma diferença mínima - 20 votos a 19. Na Bahia, outro placar apertado: ganhou por 10 a 9. Pernambuco foi o Estado no qual o atual presidente da Câmara mais se distanciou do candidato do PT, com 11 votos a 3.
Ficaram de fora do levantamento os 148 deputados que não responderam à pergunta sobre o candidato de sua preferência ou aqueles não localizados em seus Estados, escritórios políticos ou gabinetes. Muitos estão em férias ou preferiram não opinar, à espera de orientação do partido.
Maioria
A simulação levou em conta um universo de 71% dos deputados eleitos ou reeleitos no ano passado. Já na eleição do dia 1º, será preciso obter a maioria absoluta - o apoio de metade da Câmara mais um voto, ou seja, pelo menos 257 votos - para conquistar o posto. O presidente da Casa vota apenas em caso de empate.
Se o vitorioso não atingir esse índice mínimo, a eleição vai para segundo turno e, então, vale a maioria simples. Ou seja, vence o candidato que conseguir mais votos.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/249249/visualizar/
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