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Empresa de MT tem plano de recuperação judicial aprovada em assembléia
O grupo Petroluz, distribuição, transporte e venda de combustível no varejo, segunda maior empregadora de Várzea Grande com 327 empregos diretos foi a primeira empresa do Mato Grosso a ter um Plano de Recuperação Judicial aprovado em Assembléia de Credores. O plano aprovado nesta manhã (10.01), possibilitou por meio de negociação que o Grupo pague em 15 anos R$11 milhões de um total de R$ 41 milhões de dívidas que ela havia com credores trabalhistas, quirografários (empresas sem garantia real), e com garantia real.
Com a decisão o Grupo Petroluz começa a pagar os credores trabalhistas já no primeiro mês a partir da aprovação. Com o Banco Bradesco, obteve uma carência de dois anos e um abatimento de R$ 1.200.000,00 de um débito de R$ 4.600.000,00.A maior concessão foi da Petrobras, que reparcelou em prestações fixas pelo prazo de 180 meses o débito. O plano reúne 570 negociações nas três categorias.
Antes de aprovada a recupeação a Petroluz chegou a pagar mais R$ 10 milhões só a título de juros para o mercado financeiro em 2005. Parte da negociação foi pautada pela compensação desses valores pagos a maior com instituições bancárias e factorings.
"A partir de agora a empresa não deve nada a ninguém e negociou todas as suas dívidas legalmente por meio da Ação de Recuperação Judicial", informou o advogado da empresa, Euclides Ribeiro S Junior.
Em agosto de 2006, a Petroluz, teve pedido deferido pelo da Vara de Falência e Concordata de Várzea Grande, Theomar de Oliveira. Sessenta dias após, apresentou o plano de recuperação aos credores, que não concordaram, sendo daí convocada a assembléia para decidir. Os bancos, maiores credores, ao contrário das Distribuidoras de Petróleo, fizeram poucas concessões e não queriam de forma alguma a aprovação do plano na Assembléia.
Para garantir seus postos de trabalhos os funcionários da empresa foram unânimes na aprovação do pagamento das dívidas trabalhistas, a maior parte dos quirografários também concordou e apesar da resistência dos bancos o plano teve aprovação por maioria em todas classes. "Se o Plano não fosse aprovado o Administrador teria que sugerir ao Juiz a falência da empresa, e mais de 326 empregos diretos da empresa seriam extintos. Agora a Petroluz, que sempre prestigiou seus empregados e o trabalho pode continuar a trabalhar", defendeu Ribeiro.
Para o proprietário da Petroluz José Carlos Silva, a aprovação do Plano de Recuperação Judicial é um marco na história da empresa. "Desde o início a nossa prioridade era manter os empregos para continuar trabalhando. Sei que a nossa única saída era entrar com o pedido de recuperação judicial e agora podemos continuar", revelou.
A empresa, atua na venda transporte e distribuição de combustíveis, existe há 12 anos em Várzea Grande e reúne 326 colaboradores. Conta com 230 veículos, cinco distribuidoras e postos de venda em Cuiabá, Cáceres, Tangará da Serra e Nossa Senhora do Livramento. E tem capacidade de armazenamento de 2,175 milhões de litros de combustível
Em Mato Grosso a Construtora Sabóia Campos já teve seu plano de recuperação aprovado e hoje já atua em novas obras. Estão em andamento as ações de recuperação da Tut Transportes, Grupo Agroleste e agora a Petroluz. No país, desde a criação da lei em 2005, 208 empresas entraram em recuperação judicial, os casos mais famosos são Varig e Parmalat.
Com a decisão o Grupo Petroluz começa a pagar os credores trabalhistas já no primeiro mês a partir da aprovação. Com o Banco Bradesco, obteve uma carência de dois anos e um abatimento de R$ 1.200.000,00 de um débito de R$ 4.600.000,00.A maior concessão foi da Petrobras, que reparcelou em prestações fixas pelo prazo de 180 meses o débito. O plano reúne 570 negociações nas três categorias.
Antes de aprovada a recupeação a Petroluz chegou a pagar mais R$ 10 milhões só a título de juros para o mercado financeiro em 2005. Parte da negociação foi pautada pela compensação desses valores pagos a maior com instituições bancárias e factorings.
"A partir de agora a empresa não deve nada a ninguém e negociou todas as suas dívidas legalmente por meio da Ação de Recuperação Judicial", informou o advogado da empresa, Euclides Ribeiro S Junior.
Em agosto de 2006, a Petroluz, teve pedido deferido pelo da Vara de Falência e Concordata de Várzea Grande, Theomar de Oliveira. Sessenta dias após, apresentou o plano de recuperação aos credores, que não concordaram, sendo daí convocada a assembléia para decidir. Os bancos, maiores credores, ao contrário das Distribuidoras de Petróleo, fizeram poucas concessões e não queriam de forma alguma a aprovação do plano na Assembléia.
Para garantir seus postos de trabalhos os funcionários da empresa foram unânimes na aprovação do pagamento das dívidas trabalhistas, a maior parte dos quirografários também concordou e apesar da resistência dos bancos o plano teve aprovação por maioria em todas classes. "Se o Plano não fosse aprovado o Administrador teria que sugerir ao Juiz a falência da empresa, e mais de 326 empregos diretos da empresa seriam extintos. Agora a Petroluz, que sempre prestigiou seus empregados e o trabalho pode continuar a trabalhar", defendeu Ribeiro.
Para o proprietário da Petroluz José Carlos Silva, a aprovação do Plano de Recuperação Judicial é um marco na história da empresa. "Desde o início a nossa prioridade era manter os empregos para continuar trabalhando. Sei que a nossa única saída era entrar com o pedido de recuperação judicial e agora podemos continuar", revelou.
A empresa, atua na venda transporte e distribuição de combustíveis, existe há 12 anos em Várzea Grande e reúne 326 colaboradores. Conta com 230 veículos, cinco distribuidoras e postos de venda em Cuiabá, Cáceres, Tangará da Serra e Nossa Senhora do Livramento. E tem capacidade de armazenamento de 2,175 milhões de litros de combustível
Em Mato Grosso a Construtora Sabóia Campos já teve seu plano de recuperação aprovado e hoje já atua em novas obras. Estão em andamento as ações de recuperação da Tut Transportes, Grupo Agroleste e agora a Petroluz. No país, desde a criação da lei em 2005, 208 empresas entraram em recuperação judicial, os casos mais famosos são Varig e Parmalat.
Fonte:
24HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/249265/visualizar/
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