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Politica Brasil
Quinta - 11 de Janeiro de 2007 às 07:01

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O PSDB deve ser o próximo partido a fechar com Arlindo Chinaglia (PT-SP) na sucessão da Câmara. A escolha oficial do petista pelo PMDB, na terça-feira, repercutiu entre os tucanos e provocou um movimento para apressar a definição da sigla. O drama é que a decisão ameaça abrir um racha no partido, confrontando o interesse político da bancada recém-eleita com o pragmatismo dos governadores do PSDB, mais preocupados com o sucesso de suas administrações.

'Existe uma regra constitucional que prevê que na composição da Mesa da Câmara deve se observar a proporcionalidade dos partidos. Essa é a regra do jogo. Quem tem direito à presidência da Câmara é o PMDB, que é o maior partido. O segundo maior partido é o PT. Mas, se o PMDB quer ceder a vaga para o PT, então o PT indica o presidente da Câmara', disse ontem o deputado Arnaldo Madeira (PSDB-SP).

Ao mesmo tempo em que parlamentares tucanos novatos trabalham para reeleger o atual presidente, Aldo Rebelo (PC do B-SP), convencidos de que o comunista pode representar melhor a oposição, os governadores do PSDB articulam em direção oposta. Eles operam em favor do líder do governo e candidato petista, em um jogo casado com as bancadas estaduais do PT, uma vez que governadores tucanos também enfrentarão eleições nas Assembléias Legislativas.

Um dirigente do PSDB conta que a senha dos governadores à bancada foi dada em recente conversa do candidato o líder tucano na Câmara, Antonio Carlos Pannunzio (SP), com o governador de Minas, Aécio Neves (PSDB). O mineiro recomendou ao partido cautela máxima no que se refere às tradições do Parlamento. Pediu que a legenda observasse regras como a da proporcionalidade das bancadas.





Fonte: AE

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