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Mato-grossense pode integrar governo de Lula
O governador Blairo Maggi (sem partido) admitiu que Mato Grosso tem chances reais de indicar um nome para o novo ministério do presidente Lula, caso o grupo político que lidera decida migrar para o Partido da República. Ele fez essa declaração ao informar que não tem pressa em definir a qual partido irá se filiar, coisa que só fará em fevereiro, por ocasião da eleição da mesa diretora do Congresso Nacional e quando o novo ministério do presidente Lula estiver definido.
Blairo Maggi evita tratar da questão fora dos bastidores políticos, mas sinaliza que a sua opção por um novo partido passa pelo presidente Lula e por aquilo que for melhor para Mato Grosso. O governador garantiu que não existe qualquer desespero para a definição, mas que apenas entende ser necessário ter presença e deter força política no centro do poder, em Brasília.
Os resultados do encontro entre Blairo Maggi e o senador Alfredo Nascimento (PR) ocorrido na última terça-feira em Manaus, são considerados promissores, mas existe uma preocupação por parte de governador, quanto a sua entrada no Partido da República, que deveria acontecer em meio a outras grandes filiações, sejam elas de deputados federais, senadores e eventualmente até mesmo governadores, que dariam força à agremiação, fragilizada pelo desempenho pífio nas urnas eleitorais de outubro do ano passado.
Maggi disse ainda que estaria conversando com outros amigos governadores de Estado para sondá-los quanto a uma possível filiação ao PR, o que permitiria uma maior aproximação com o presidente Lula e por conseqüência, com o Governo Federal. “Chegar com sua própria força política e além do mais levar aliados importantes seria um exemplo”, explicou uma alta fonte do Palácio Paiaguás.
Já o secretário de Educação, Luiz Antônio Pagot, que acompanhou o governador Blairo Maggi na viagem a Manaus, e cujo nome é cotado para ocupar um cargo federal -- que poderia ser o Ministério dos Transportes, cargo do Partido da República e que tem como indicado o próprio senador Alfredo Nascimento (PR-AM) -- frisa que o governador está cumprindo etapas de conversações e encaminhamentos para ver qual o melhor caminho a ser seguido após a desfiliação do PPS.
“A única coisa que se pode adiantar é que o governador está ouvindo, analisando e vendo qual o melhor caminho a ser seguido”, disse ele, demonstrando satisfação pelo assédio que Maggi vem sofrendo para que ingresse em diversos partidos políticos, num reconhecimento à importância que o mesmo representa na política estadual e nacional.
A escolha entre o PSB ou o PR tem prós e contras a serem pesados pelo governador Blairo Maggi, sendo que a definição maior passa pelo entendimento construído com o presidente Lula ainda em outubro do ano passado, antes da disputa do segundo turno das eleições presidenciais. Lula não foi enfático, mas apontou o PSB como uma das possibilidades para o ingresso do governador mato-grossense e seu grupo político. Mesmo com a preferência pelo PSB, a escolha do PR não seria descartável, já que o mesmo também faz parte da bancada de sustentação do presidente da República. (MR)
Blairo Maggi evita tratar da questão fora dos bastidores políticos, mas sinaliza que a sua opção por um novo partido passa pelo presidente Lula e por aquilo que for melhor para Mato Grosso. O governador garantiu que não existe qualquer desespero para a definição, mas que apenas entende ser necessário ter presença e deter força política no centro do poder, em Brasília.
Os resultados do encontro entre Blairo Maggi e o senador Alfredo Nascimento (PR) ocorrido na última terça-feira em Manaus, são considerados promissores, mas existe uma preocupação por parte de governador, quanto a sua entrada no Partido da República, que deveria acontecer em meio a outras grandes filiações, sejam elas de deputados federais, senadores e eventualmente até mesmo governadores, que dariam força à agremiação, fragilizada pelo desempenho pífio nas urnas eleitorais de outubro do ano passado.
Maggi disse ainda que estaria conversando com outros amigos governadores de Estado para sondá-los quanto a uma possível filiação ao PR, o que permitiria uma maior aproximação com o presidente Lula e por conseqüência, com o Governo Federal. “Chegar com sua própria força política e além do mais levar aliados importantes seria um exemplo”, explicou uma alta fonte do Palácio Paiaguás.
Já o secretário de Educação, Luiz Antônio Pagot, que acompanhou o governador Blairo Maggi na viagem a Manaus, e cujo nome é cotado para ocupar um cargo federal -- que poderia ser o Ministério dos Transportes, cargo do Partido da República e que tem como indicado o próprio senador Alfredo Nascimento (PR-AM) -- frisa que o governador está cumprindo etapas de conversações e encaminhamentos para ver qual o melhor caminho a ser seguido após a desfiliação do PPS.
“A única coisa que se pode adiantar é que o governador está ouvindo, analisando e vendo qual o melhor caminho a ser seguido”, disse ele, demonstrando satisfação pelo assédio que Maggi vem sofrendo para que ingresse em diversos partidos políticos, num reconhecimento à importância que o mesmo representa na política estadual e nacional.
A escolha entre o PSB ou o PR tem prós e contras a serem pesados pelo governador Blairo Maggi, sendo que a definição maior passa pelo entendimento construído com o presidente Lula ainda em outubro do ano passado, antes da disputa do segundo turno das eleições presidenciais. Lula não foi enfático, mas apontou o PSB como uma das possibilidades para o ingresso do governador mato-grossense e seu grupo político. Mesmo com a preferência pelo PSB, a escolha do PR não seria descartável, já que o mesmo também faz parte da bancada de sustentação do presidente da República. (MR)
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/249270/visualizar/
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