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Politica Brasil
Quarta - 10 de Janeiro de 2007 às 16:28

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A posse do governador Blairo Maggi para o segundo mandato aconteceu há pouco mais de uma semana, mas muitas secretarias ainda não estão com as equipes formadas. Na divisão de cargos por partidos, por enquanto, o antigo partido do governador, PPS, ainda tem a maioria de indicados.

A preocupação do governo do Estado agora é definir os nomes dos segundo e terceiro escalões. A decisão passará por uma análise minuciosa, levando em conta o perfil do profissional e as indicações dos partidos. "O governador, com certeza, prima primeiro pela qualidade das pessoas que por ventura forem indicadas pelos partidos. Ele realmente não quer arriscar, nomear um secretário-adjunto que não tenha facilidade em tratar os assuntos pertinentes à pasta que for nomeado", argumenta Antônio Kato, secretário-chefe da Casa Civil.

O primeiro escalão entrou o ano com a composição definida. Das 22 secretarias, sendo uma recém-criada, só oito tiveram mudanças no comando. Nas pastas consideradas estratégicas, assumiram pessoas de confiança do governador. A Educação, por exemplo, ficou sob a responsabilidade de Luiz Antônio Pagot. Na Secretaria de Justiça e Segurança Pública, assumiu o ex-deputado estadual e ex-secretário da Casa Civil Carlos Brito. Augustinho Moro continuará na Secretaria de Estado de Saúde.

PPS lidera indicações

Com relação à divisão por partidos, o PPS tem nove secretarias. O PFL tem três secretarias e o PP, PTB e PDT têm uma cada. Sete secretarias terão titulares sem ligação com partidos políticos. Para os analistas, na definição do secretariado, o governador Blairo Maggi usou uma estratégia mais política do que técnica, com poucas alterações para dar continuidade ao trabalho que vinha sendo realizado e evitar surpresas. Desta forma, adiou o embate político para 2008, quando serão realizadas as eleições municipais.

"Esses partidos que apoiaram (o governador) agora, vão cobrar. É muito arriscado porque hoje ele está sem partido político. A relação que ele estabelece com o próximo partido com o qual ele vai se filiar e o processo nacional vão interferir diretamente nessa decisão. É uma estratégia que não depende exclusivamente dele. Vai depender de como a política nacional vai se direcionar", avaliou o analista político João Édison de Souza.





Fonte: TV Centro América

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