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Politica Brasil
Quarta - 10 de Janeiro de 2007 às 08:39

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Rondonópolis é a cidade de Mato Grosso mais contemplada com a assinatura de convênios para financiamentos de casas populares junto à Caixa Econômica Federal de Mato Grosso. Somente em 2006, foram investidos R$ 86 milhões no município, sendo R$ 11,5 milhões subsidiados pelo Governo Federal, garantindo a construção de 3,181 mil moradias populares.

O gerente geral da unidade Rondonópolis da Caixa Econômica, Luiz Rasia, afirmou que nem mesmo Cuiabá foi tão contemplada com ações de construção de casas populares. O gerente revelou que, em ações em conjunto com o Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear), o Município recebeu investimentos na ordem de R$ 105 milhões no ano passado. “Foi a cidade que mais conjuntos aprovou no Estado”, disse.

Desse montante, R$ 66 milhões foram destinados somente para o Programa de Arrendamento Residencial (PAR). Em convênio com o Governo do Estado, através do programa “Meu Teto” foram mais 805 unidades habitacionais. Rasia revelou que a Caixa tem o intuito de contribuir com mais dois conjuntos no Município, adicionando mais mil casas ao projeto habitacional. Mesmo assim, segundo ele, dificilmente os trabalhos de 2007 irão superar os do ano passado. “Foi uma situação atípica”, disse.

A gerente geral em exercício da Caixa, Eliana Massako Miyashita Alves Pinto, explicou que através do PAR, o cidadão rondonopolitano deve pagar uma taxa mensal de arrendamento por 15 anos, prazo mínimo para que seja contemplado com a casa própria. O valor inicial da taxa é de 0,7% do preço de aquisição do imóvel, que é apurado na data do habite-se e reajustada pelo índice de atualização do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), na data de aniversário do contrato. “A taxa é bem menor que a do financiamento habitacional”, comparou.

O baixo valor da taxa de arrendamento, assim como o fato de a família não precisar utilizar recursos próprios para a moradia, são os principais motivos de adesão da população mais carente junto ao projeto. Segundo Eliana, o cadastro das famílias foi feito através da Secretaria Municipal de Ação Social. “Provavelmente já tem seleção para isso”, disse. Para o projeto do Residencial Azaléia, último convênio firmado entre a Caixa e o Governo Estadual em 2006, serão construídas 499 unidades habitacionais, beneficiando 2,1 mil pessoas.

O investimento é da ordem de R$ 16,4 milhões –R$ 13,9 milhões do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e R$ 2,4 milhões do Governo Estadual. No Brasil, a Caixa aplicou contratações através do PAR, entre 1999 a 2006, construindo 235,104 mil unidades habitacionais, investindo R$ 6,037 milhões. Somente em 2006, foram aplicados R$ 1,136 milhão junto ao PAR, com 190 empreendimentos para construção de 35,896 mil casas populares.





Fonte: Diário Regional

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