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Aliados alertam Genro sobre divisão na base aliada
A reunião de ontem à noite dos presidentes de partidos aliados com o ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro, mostrou a divisão entre os governistas em relação às duas candidaturas à presidência da Câmara: a do atual presidente, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), e a do líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP). Apenas os presidentes do PC do B, Renato Rabelo, e do PSB, Roberto Amaral, declararam apoio fechado a Rebelo. Os demais, inclusive o PP, alertaram o ministro para o risco de um "efeito Severino", que poderá resultar da divisão dos aliados, ameaçando o governo de coalizão pretendido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O alerta é uma referência ao antecessor de Rebelo, Severino Cavalcanti (PP-PE), favorecido na eleição pela divisão da base governista entre dois candidatos, como agora. "A divisão na base enfraquece todas as lideranças envolvidas nesse primeiro teste de fato da coalizão", advertiu, na reunião de ontem à noite, o presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), para quem o racha pode comprometer o processo político e a própria credibilidade da coalizão.
Na mesma linha, o líder do PTB, deputado José Múcio Monteiro (PE), advertiu que o surgimento de duas candidaturas na base enfraquece os líderes que negociam em nome do governo no Congresso. Também presente ao encontro, o líder do PMDB na Câmara, deputado Wilson Santiago (PB), chamado por Temer a falar sobre a situação no partido em relação à sucessão na Câmara, disse que a maioria dos diretórios do PMDB, como os de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, apóia o petista Chinaglia.
Embora a reunião tenha evidenciado uma vantagem de Chinaglia sobre Rebelo, vários líderes participantes do encontro avaliam que o resultado disso pode ser o aparecimento de um "tertius", pois há líderes de vários partidos da base e da oposição se movimentando para lançar um candidato da chamada "terceira via".
O alerta é uma referência ao antecessor de Rebelo, Severino Cavalcanti (PP-PE), favorecido na eleição pela divisão da base governista entre dois candidatos, como agora. "A divisão na base enfraquece todas as lideranças envolvidas nesse primeiro teste de fato da coalizão", advertiu, na reunião de ontem à noite, o presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), para quem o racha pode comprometer o processo político e a própria credibilidade da coalizão.
Na mesma linha, o líder do PTB, deputado José Múcio Monteiro (PE), advertiu que o surgimento de duas candidaturas na base enfraquece os líderes que negociam em nome do governo no Congresso. Também presente ao encontro, o líder do PMDB na Câmara, deputado Wilson Santiago (PB), chamado por Temer a falar sobre a situação no partido em relação à sucessão na Câmara, disse que a maioria dos diretórios do PMDB, como os de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, apóia o petista Chinaglia.
Embora a reunião tenha evidenciado uma vantagem de Chinaglia sobre Rebelo, vários líderes participantes do encontro avaliam que o resultado disso pode ser o aparecimento de um "tertius", pois há líderes de vários partidos da base e da oposição se movimentando para lançar um candidato da chamada "terceira via".
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/249654/visualizar/
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