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Grupo quer alternativa contra Aldo e Chinaglia
Brasília - Descontentes com o DNA governista dos principais envolvidos na disputa pela presidência da Câmara, um grupo de deputados decidiu lançar um candidato alternativo. O nome será definido numa reunião marcada para segunda-feira, em São Paulo, e entre os cotados figuram Fernando Gabeira (PV-RJ), Raul Jungmann (PPS-PE), Luiza Erundina (PSB-SP) e Carlos Sampaio (PSDB-SP).
Apóiam a iniciativa parlamentares do PMDB, PSDB, PPS, PSB, PSOL e PV, além dos petistas Walter Pinheiro (BA) e José Eduardo Martins Cardozo (SP). Os integrantes do grupo alegam que os candidatos já lançados - o atual presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), e o líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP) - não têm condições de resgatar a imagem do Congresso.
A avaliação deles é de que a Câmara precisa de um presidente que seja independente em relação ao Planalto, contrário à cultura de privilégios que levou os parlamentares a tentar dobrar seus salários e favorável à punição de deputados atingidos por denúncias de corrupção. Jungmann disse que nem Aldo nem Chinaglia representam uma ruptura com a legislatura que está acabando. 'A pior de todas', avaliou.
'A eleição de qualquer um dos dois será uma forma de submeter a Câmara ao Planalto, o que não é bom para o Legislativo', argumentou o parlamentar do PPS. 'A intenção é mostrar que nem todos estão contaminados pela dependência ao governo, pelos privilégios da Casa e por procedimentos incompatíveis com a moralidade pública', completou Luciana Genro (PSOL-RS).
Gabeira afirmou que poderá ser o candidato do grupo alternativo, caso não haja outra saída: 'Na pior das hipóteses, o candidato serei eu. Na melhor, alguém que tenha condição de atrair mais votos e mais gente para nosso movimento.' Gabeira lembrou que o grupo ainda é pequeno, mas poderá crescer, pois a Câmara teve um índice de renovação de 44% nas últimas eleições: 'Vamos buscar forças lá.'
Um dos apontados como alternativa, Carlos Sampaio, não demonstrou entusiasmo com a idéia. Disse que seguirá a opção do PSDB, mas adiantou preferir a reeleição do atual presidente da Câmara.
Chinaglia reagiu à iniciativa dos independentes. 'Em todos os contatos percebemos que o clima não favorece uma candidatura alternativa que colocasse em risco a estabilidade da Câmara.' No seu entender, não há possibilidade de se repetir o que ocorreu há dois anos, quando o azarão Severino Cavalcanti (PP-PE) foi eleito.
A disputa entre dois candidatos governistas preocupa o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que quer a desistência de um deles. Chinaglia afirma que não tem como recuar. Aldo argumenta que sua candidatura não lhe pertence mais. Ele não comentou a iniciativa do grupo independente.
Apóiam a iniciativa parlamentares do PMDB, PSDB, PPS, PSB, PSOL e PV, além dos petistas Walter Pinheiro (BA) e José Eduardo Martins Cardozo (SP). Os integrantes do grupo alegam que os candidatos já lançados - o atual presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), e o líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP) - não têm condições de resgatar a imagem do Congresso.
A avaliação deles é de que a Câmara precisa de um presidente que seja independente em relação ao Planalto, contrário à cultura de privilégios que levou os parlamentares a tentar dobrar seus salários e favorável à punição de deputados atingidos por denúncias de corrupção. Jungmann disse que nem Aldo nem Chinaglia representam uma ruptura com a legislatura que está acabando. 'A pior de todas', avaliou.
'A eleição de qualquer um dos dois será uma forma de submeter a Câmara ao Planalto, o que não é bom para o Legislativo', argumentou o parlamentar do PPS. 'A intenção é mostrar que nem todos estão contaminados pela dependência ao governo, pelos privilégios da Casa e por procedimentos incompatíveis com a moralidade pública', completou Luciana Genro (PSOL-RS).
Gabeira afirmou que poderá ser o candidato do grupo alternativo, caso não haja outra saída: 'Na pior das hipóteses, o candidato serei eu. Na melhor, alguém que tenha condição de atrair mais votos e mais gente para nosso movimento.' Gabeira lembrou que o grupo ainda é pequeno, mas poderá crescer, pois a Câmara teve um índice de renovação de 44% nas últimas eleições: 'Vamos buscar forças lá.'
Um dos apontados como alternativa, Carlos Sampaio, não demonstrou entusiasmo com a idéia. Disse que seguirá a opção do PSDB, mas adiantou preferir a reeleição do atual presidente da Câmara.
Chinaglia reagiu à iniciativa dos independentes. 'Em todos os contatos percebemos que o clima não favorece uma candidatura alternativa que colocasse em risco a estabilidade da Câmara.' No seu entender, não há possibilidade de se repetir o que ocorreu há dois anos, quando o azarão Severino Cavalcanti (PP-PE) foi eleito.
A disputa entre dois candidatos governistas preocupa o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que quer a desistência de um deles. Chinaglia afirma que não tem como recuar. Aldo argumenta que sua candidatura não lhe pertence mais. Ele não comentou a iniciativa do grupo independente.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/250513/visualizar/
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