Base governista ainda mais dividida na sucessão da Câmara dos Deputados
Questionado sobre a realização de uma prévia, Aldo respondeu: “A composição da agenda da Câmara dos Deputados exige um diálogo permanente e uma confiança sem excluir a divergência entre os partidos do governo e da oposição. Excluir de qualquer negociação, de qualquer acordo os partidos da base é inaceitável. Excluir a oposição, eu creio que contribui para um ambiente político de dificuldade na atividade da casa”.
Em dezembro, a base aliada realizou uma prévia para indicar um candidato a vaga no Tribunal de Contas da União. Os deputados Osmar Serraglio (PMDB-PR) e Luiz Antonio Fleury (PTB-SP) desistiram da disputa para apoiar a candidatura de Paulo Delgado (PT-MG). O petista perdeu as eleições para o deputado Aroldo Cedraz (PFL-BA).
O presidente da casa disse que vem conversado com diversas lideranças políticas, da base e da oposição, além de governadores em busca de apoio a sua candidatura.
Ontem, ele e Chinaglia estiveram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em momentos diferentes, para conversar sobre a sucessão na Câmara. Aldo disse que Lula o ouviu “atentamente. “Descrevi (a Lula) os passos da minha candidatura, os apoios que tenho recebido tanto dentro da casa, como fora da Câmara. As conversas que tenho tido com as lideranças partidárias, as lideranças políticas, com as lideranças da base, da oposição e governadores de todos os partidos”, contou.
A principal competência do presidente da Câmara é definir a pauta de proposições a serem deliberadas pelo Plenário. Ele também substitui o Presidente da República e integra o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional.
Comentários