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Politica Brasil
Quinta - 04 de Janeiro de 2007 às 13:17

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O nome do governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, é destacado hoje na coluna de um dos mais badalados colunistas políticos do país, o jornalista Cláudio Humberto.

O texto de Humberto, que pode ser acessado diariamente por meio do Midianews, diz que o presidente Lula aconselhou o governador a se filiar ao PSB, mas Maggi já teria decidido sua ida para o PR, o antigo PL.

O colunista cita ainda que Blairo Maggi ambiciona disputar as eleições presidenciais, em 2010, pelo PR e também sonha com o apoio de Lula.

Semana passada, a reportagem do Midianews quis saber de Maggi sobre suas pretensões políticas, mas ele deu uma repentina esquivada. Saiu com essa: “não tenho ambição política alguma e posso até parar (deixar a política) em 2010”.

A idéia de que Blairo Maggi quer um dia comandar o Brasil é antiga. Desde que assumiu o governo mato-grossense, em 2003, quatro anos atrás, rola o bochicho nos bastidores políticos daqui. Maggi já teria confidenciado esse desejo há três fiéis pares políticos.

Até agora, ele não quis revelar se vai para o PR ou PSB. Ele é do PPS, partido que quis expulsá-lo devido o apoio dado pelo governador ao presidente Lula.

Maggi disse na semana passada que gostaria de ir para o PMDB, mas sua ida para lá poderia provocar inquietações e, por isso, teria optado pelo PSB ou PR, “partidos pequenos, mas organizados e receptivos”.

O governador acha que deve levar consigo ao menos uma duas dezenas de políticos. Ele marcou uma data para anunciar o nome de sua nova sigla: 15 de janeiro.

Quanto ao suposto desejo de Maggi, correntes políticas regionais, disseram acreditar na ambição do governador, mas isso exigiria algumas estratégias políticas.

No caso, Blairo Maggi teria de ser escolhido para comandar um ministério importante de Lula, uma manobra que o deixaria conhecido na esfera nacional.

De qualquer modo, a parceria Lula e Maggi vem ganhando impulso desde outubro passado e isso poderia favorecer a sua suposta pretensão.

Durante a disputa que reelegeu Lula, o presidente disse, em palanques, que “jamais” esqueceria o gesto de um político que o apoiou.

Valendo isso, Maggi apareceria como um provável contemplado politicamente. Quando apoiara Lula no segundo turno, o governador pôs em risco sua popularidade.

O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, mandou expulsá-lo do partido e a camada ruralista, aliada de Maggi, insurgira contra a ligação com o petista.

Durante a disputa eleitoral, Maggi subiu em palanques do Paraná e Rio Grande do Sul. Recebeu vaias nos dois estados.

Reeleito, Lula chamou Maggi para conversar em Brasília, viajar para a Venezuela e ainda liberou para Mato Grosso algo em torno de R$ 150 milhões. E prometeu mais.





Fonte: Midia News

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