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Politica Brasil
Quinta - 04 de Janeiro de 2007 às 09:01

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O relator do processo do deputado Ricarte de Freitas (PTB) no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, deputado federal José Eduardo Cardozo (PT-SP) conclui haver indícios veementes de envolvimento com a máfia das ambulâncias. O relator solicitou encaminhamento do documento ao Ministério Público Federal para eventuais providências cabíveis. Mesmo não tendo sido reeleito, Ricarte corre o risco de ter direitos políticos cassados.

De acordo com Cardozo, Ricarte foi intimado várias vezes para depor e não compareceu. Como não havia mais tempo para Ricarte e as testemunhas serem ouvidas, o relator optou por fazer um relatório detalhado do que havia apurado, segundo reportagem de A Gazeta. A acusação dos Vedoin, donos da Planam e chefes da máfia das ambulâncias, é que o deputado teria recebido quase R$ 250 mil da máfia em troca de direcionamento de emendas do orçamento para compra de ambulâncias. O petebista nega qualquer participação no esquema. Ele foi procurado ontem por várias vezes pelo celular, mas não retornou aos recados.

Dos cinco deputados federais e uma senadora mato-grossenses que tiveram o nome citado no relatório da CPMI dos Sanguessugas, o único que não teve o relatório votado no Conselho de Ética foi Ricarte. Serys Marly (PT) foi absolvida no Senado. Depois vieram Celcita Pinheiro (PFL), Pedro Henry (PP) e Wellington Fagundes (PR). Todos acabaram sendo inocentados, com exceção do progressista Lino Rossi. O Conselho aprovou sua cassação, mas não houve tempo hábil para votação do processo pelo plenário da Câmara, e ele não foi reeleito, o que extingue o processo.





Fonte: Só Notícias

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