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Politica Brasil
Quinta - 04 de Janeiro de 2007 às 07:55

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O plenário das deliberações da Câmara Municipal de Cuiabá será o centro de discussões de matérias polêmicas como o futuro da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap) e aumento no preço da tarifa do transporte coletivo já na abertura dos trabalhos legislativo. Em entrevista ao jornal MT TV 1º edição, da TV Centro América, o presidente do legislativo municipal, vereador Lutero Ponce (sem partido) defendeu um amplo debate sobre essas questões que refletem diretamente na qualidade de vida da população.

Lutero também defendeu maior divulgação das atividades do vereador, já que a população tem pouca informação sobre a atividade parlamentar. “A função principal do vereador é a de legislar e fiscalizar as ações do executivo. O vereador é a ponte entre o munícipe com o poder executivo e por esse motivo é quem mais conhece a necessidade da população, está muito próximo do morador, conhece o bairro, as ruas e as necessidades”, disse.

Na condição de presidente Lutero vai desenvolver projetos que possam estreitar ainda mais este canal, aproximar o munícipe do vereador. Vai incentivar a realização de sessões itinerantes, audiências públicas e garantia de ampla participação popular.

Sobre o futuro da Sanecap Lutero ressaltou que do jeito como está não pode ficar. A Companhia de Saneamento necessita de mais investimento, o rio Coxipó está morrendo, os córregos estão comprometidos. “É necessário encontrar um caminho. Não tenho uma posição firmada, sou contra a privatização, a concessão pode ser a solução, mas precisamos saber de que forma será, se deve ser com recurso federal ou da iniciativa privada. A resposta deve sair do diálogo e da reflexão envolvendo todos os setores da sociedade”, assegurou.

Lutero disse em entrevista que o valor proposto para a passagem de R$ 2,11 é muito alto para a população, mas por outro lado o município arca com os prejuízos quando banca a totalidade do passe livre. “O município é o patinho feio da federação. Assumi todo tipo de responsabilidade e fica de fora na hora da divisão do bolo orçamentário”, desabafou.

Questionado do motivo da tramitação de matérias importantes em regime de urgência, Lutero respondeu que todos os projetos importantes como PCCS, LDO e Plano Diretor, foram enviados pelo executivo no final do ano já no encerramento dos trabalhos necessários o que exigiu a convocação de extraordinárias.





Fonte: 24HorasNews

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