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Politica Brasil
Quarta - 03 de Janeiro de 2007 às 14:32

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Priorizar a recuperação ambiental integrando o homem ao seu meio ambiente natural, sem causar impactos profundos na estrutura social da região, e ao mesmo tempo melhorar a qualidade da água dos formadores da Bacia do Prata, e por conseqüência sobre os rios coxipó e a água que chega ao pantanal.

Segundo a arquiteta Adriana Bussiki Santos,este deve ser um dos norteadores do trabalho de avaliação técnica para a implantação do Projeto Gumitá,que vai promover em Cuiabá, um dos mais revolucionários projetos ambientais do país, numa área urbana onde hoje, o nível de degradação ambiental é considerado gravíssimo.

A Missão de Orientação Técnica do Fon Plata( Fundo de Financiamento para Desenvolvimento da Bacia do Prata) se reuniu semana passada em Cuiabá com o prefeito da capital Wilson Santos, a presidente do IPDU(Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano) a arquiteta Adriana Bussiki Santos e 9 secretários municipais, para a primeira reunião de avaliação técnica do Projeto Gumitá,que vai revitalizar uma das maiores áreas degradas cortando pelo menos 12 bairros em Cuiabá.

Segundo a presidente do IPDU arquiteta Adriana Bussiki Santos, os técnicos fizeram uma análise técnica de tudo o que já foi feito até agora. Como o diagnóstico,levantamento das áreas e todo planejamento estratégico que já está em fase bastante adiantada.

De acordo com arquiteta Adriana Bussiki Santos, o Projeto Gumitá será uma dos maiores desafios da atual administração da capital, ou seja revitalizar e recuperar totalmente uma área que foi devastada pela ação do homem,uma margem de córrego que corta praticamente toda a cidade, e que agora está recebendo toda atenção do Poder Público. O Projeto Gumitá está sendo elaborado por técnicos do IPDU e coordenado pela engenheira civil Zuila de Miranda, o objetivo principal é possibilitar uma melhoria na qualidade de vida da população,com a implantação de ações de recuperação e revitalização da infra-estrutura urbana e ambiental,por meio da construção de unidades habitacionais para reassentar a população que hoje se encontra em área de risco,implantando um parque linear,recuperação de estação de tratamento de es goto,reestruturação do sistema viário e criação de ciclovias e calçadas para caminhada,além de novas alternativas para a população.

O Projeto Gumitá está orçado em 19 milhões de dólares,desse total 60% será financiado pelo Fon Plata e os 40% restante uma contrapartida da Prefeitura de Cuiabá,o programa segundo a presidente do IPDU é considerado prioritário para o desenvolvimento de Cuiabá,pois irá contribuir para equacionar e minimizar diversos problemas de infra-estrutura e sócio-ambientais que o município enfrenta. O Projeto Gumitá vai revitalizar uma grande área de degradação ambiental de manancial do córrego,vai promover a despoluição pela disposição inadequada dos resíduos sólidos,com a recuperação da estação de tratamento de esgoto. Na área ambiental o projeto vai ainda promover a revegetação e recuperação da área de fundo de vale que foi deteriorada pelo lançamento de esgoto , lixo e assoreamento,junto com isso será feito também a recuperação da infra-estrutura urbana como drenagem e pavimentação,e a criação de extensa áreas de recreação e lazer para a comunidade,bem como a iluminação pública ao longo da área de estudo

A área a ser beneficiada pelo projeto é extensa,o Projeto Gumitá começa na Avenida Rubens de Mendonça,passando pelos bairros Centro América,Tancredo Neves, Vila Rosa,Novo Mato Grosso, Três Lagoas Novo Horizonte e Planalto,numa extensão de 6 kilometros,segundo o secretário Andelsom Gil do Amaral que também participa desta fase de elaboração, “ os moradores podem ficar tranqüilos,pois ao longo do córrego existe três tipos de remanejamento,assim sendo, as casas a serem reasentadas ou os lotes a serem indenizados.” O projeto tem vários componentes como o reassentamento populacional e o fomento ao desenvolvimento social, construção e implantação de 500 unidades habitacionais,incluindo equipamentos comunitários e serviços públicos.

Segundo a arquiteta Adriana Bussiki Santos, o programa é bastante complexo, e os recursos para a execução do plano são oriundos do municípios e do FonPlata uma instituição internacional que aporta recursos para a recuperação de unidades próximos aos formados do Prata, e já financiou este tipo de projeto em pelo menos outros 5 paises.

A missão técnica de orientação foi composta pelo coordenador do setor de projetos José Gaspar Rodrigues que é o chefe da missão, pelo oficial de empréstimos Marcelo M. de Paula e pelo analista financeiro José Rafael Neto,eles ficaram em Cuiabá durante 4 dias, a reunião aconteceu s no gabinete do prefeito de Cuiabá Wilson Santos. De acordo com a presidente do IPDU, a expectativa é grande, o município de Cuiabá já está envidando todos os esforços para a contrapartida do projeto,cumprindo todos os detalhamentos técnicos,promovendo ajustes,e adequando ações para que na próxima viagem de inspeção, toda área de zoneamento do projeto já esteja pronta para o fechamento do acordo, e desta forma, a cidade ser contemplada com o Projeto Gumitá, que vai dar um novo tratamento ás áreas degradadas de fundo de vale, só na área urbana a Prefeitura de Cuiabá já catalogou pelo menos 20 grandes córregos que podem ser revitalizados,tornando assim a capital de Mato Grosso num modelo em termos ambientais para o restante do país. Este será um do grande exemplo desta atual administração no sentido de priorizar as questões ambientais da cidade,segundo a arquiteta Adriana Bussiki Santos.





Fonte: 24HorasNews

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