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Nova lei vai proibir o desmatamento no Pantanal
Uma das maiores reservas naturais do planeta - o Pantanal - está correndo risco. Mas, para conter o avanço da destruição da planície pantaneira, uma nova lei vai proibir por um ano o desmatamento ns fazendas da região. Atualmente, não há uma lei específica para proteger o Pantana e é permitido desmatar 80% das propriedades.
Nesse período, será criada uma comissão com representantes do setor produtivo, pesquisadores, ambientalistas e governo para definir uma estratégia de preservação e exploração econômica da região.
"Pantanal merece um estudo particular e um conjunto de diretrizes e regulamentação próprio da região", comenta o secretario estadual de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul, Carlos Alberto de Menezes.
O Pantanal é reconhecido como patrimônio natural da humanidade, mas as belas paisagens estão mudando: no lugar da vegetação nativa, há pastagens, carvoarias e até lavouras. Como conseqüência, os rios estão agonizando e a fauna vem diminuindo a cada dia. "Algumas espécies que precisam de áreas maiores estão ameaçadas", informa o biólogo Alcides Faria.
Um levantamento feito por pesquisadores e ambientalistas mostrou que, se continuar do jeito que está, em 40 anos vai restar muito pouco do Pantanal. No mapa da devastação, foram identificados mais de 250 mil hectares desmatados nos últimos dois anos e meio, uma área quase duas vezes maior que a cidade de São Paulo.
No entanto, os pantaneiros dizem que só conter o desmatamento não resolve. É preciso também punir os fazendeiros que destróem o meio ambiente e incentivar aqueles que o preservam.
"Você tem que melhorar sua produtividade, desenvolver economicamente a região, mas sem abandonar a preocupação ambiental, diz o pecuarista Thiago Arantes".
A Fundação SOS Mata Atlântica vai fazer um levantamento fotográfico do desmatamento pantaneiro. Todo ano, as imagens serão atualizadas para ajudar a combater a devastação.
Nesse período, será criada uma comissão com representantes do setor produtivo, pesquisadores, ambientalistas e governo para definir uma estratégia de preservação e exploração econômica da região.
"Pantanal merece um estudo particular e um conjunto de diretrizes e regulamentação próprio da região", comenta o secretario estadual de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul, Carlos Alberto de Menezes.
O Pantanal é reconhecido como patrimônio natural da humanidade, mas as belas paisagens estão mudando: no lugar da vegetação nativa, há pastagens, carvoarias e até lavouras. Como conseqüência, os rios estão agonizando e a fauna vem diminuindo a cada dia. "Algumas espécies que precisam de áreas maiores estão ameaçadas", informa o biólogo Alcides Faria.
Um levantamento feito por pesquisadores e ambientalistas mostrou que, se continuar do jeito que está, em 40 anos vai restar muito pouco do Pantanal. No mapa da devastação, foram identificados mais de 250 mil hectares desmatados nos últimos dois anos e meio, uma área quase duas vezes maior que a cidade de São Paulo.
No entanto, os pantaneiros dizem que só conter o desmatamento não resolve. É preciso também punir os fazendeiros que destróem o meio ambiente e incentivar aqueles que o preservam.
"Você tem que melhorar sua produtividade, desenvolver economicamente a região, mas sem abandonar a preocupação ambiental, diz o pecuarista Thiago Arantes".
A Fundação SOS Mata Atlântica vai fazer um levantamento fotográfico do desmatamento pantaneiro. Todo ano, as imagens serão atualizadas para ajudar a combater a devastação.
Fonte:
Globo Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/250969/visualizar/
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