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Politica Brasil
Domingo - 31 de Dezembro de 2006 às 11:03
Por: Auro Ida

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Apesar do secretariado do segundo governo ser integrado por membros de cinco partidos (PPS, PFL, PTB, PP e PDT), o novo staff do governador Blairo Maggi não contempla quase nenhum espaço para as agremiações políticas que o ajudaram a se reeleger em outubro passado. Apenas três entre os 22 cargos existentes podem ser considerados como indicações políticas, mesmo assim incluindo o Auditor-Geral, Sírio Pinheiro (PFL), proposto pelo senador Jonas Pinheiro (PFL), seu primo.

A cota partidária ficou restrita aos secretários de Desenvolvimento Rural (Seder), Gilberto Goellner (PFL), que é primeiro-suplente de Jonas Pinheiro, e ao de Ciência e Tecnologia (Secitec), deputado Chico Daltro (PP). Os demais membros do primeiro escalão são escolha pessoal de Maggi.

A diferença do primeiro para o segundo governo é que o governador mesclou a escolha de seus auxiliares entre funcionários da Amaggi - acusação feita pela oposição - com técnicos e políticos fora do seu círculo de amizade, mas de relacionamento próximo com ele. É o caso do deputado Carlos Brito (PDT), que não se reelegeu, e recebeu a Secretaria de Justiça e Segurança Pública.

Mesmo pertencendo ao PDT, que o apoiou de forma informal, uma vez que, oficialmente, foi aliado do candidato do PSC, Bento Porto, um dos seus principais críticos, Brito foi chamado para a equipe, enquanto partidos como o PPS e o PMDB sequer foram convidados para discutirem a composição do secretariado.

O argumento de Maggi em relação ao PPS - partido que irá deixar em janeiro - é de que, além dele, a grande maioria dos secretários é filiado à agremiação. São os casos de Terezinha Maggi (Trabalho e Emprego), Luiz Pagot (Seduc), Waldir Teis (Sefaz), Geraldo de Vitto (SAD), Yênes Magalhães (Seplan), Baiano Filho (Esportes), João Carlos (Cultura), Cloves Vetorato (Estratégico), Alexandre Furlan (Sicme), Augustinho Moro (Saúde), Pedro Nadaf (Turismo) e Luiz Henrique Daldegan (Meio Ambiente). Já Vilceu Marchetti (Infra-estrutura), Antonio Kato (Casa Civil), membro do PTB, José Carlos Dias (Comunicação) e o coronel Orestes Oliveira (Casa Militar), os dois últimos sem partidos, são também da cota de Maggi.





Fonte: Gazeta Digital

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