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Politica Brasil
Quarta - 27 de Dezembro de 2006 às 13:19

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O desembargador Rubens de Oliveira Santos Filho determinou que o presidente da câmara, José Pedro Serafini, "cumpra com urgência" a decisão para ser feita nova eleição da mesa diretora com a chapa única, regoistrada no último dia 18. No despacho, o desembargador não fixa a data par que nova eleição seja realizada. Conforme Só Notícias informou em primeira mão, ao ter acesso a cópia da sentença, que o Tribunal de Justiça tornou sem efeito a decisão do presidente, que acatou candidaturas individuais de vereadores dos blocos do PMDB, PPS e do próprio Serafini. Eles evitaram formar chapa porque, como há divisão das bancadas de oposição e situação - 5 a 5-, a presidente Sineia, da chapa União, acabaria sendo eleita por ter maior idade e garantindo a eleição dos demais.

O presidente José Pedro Serafini (sem partido) soube da decisão do TJ através de Só Notícias. Ele ainda não foi notificado e antecipou que se reunirá, esta tarde, com a procuradoria jurídica do Legislativo. "Vamos nos inteirar da decisão e iremos recorrer", adiantou Pedrinho, acrescentando estar convicto que cumpriu o regimento interno que prevê candidaturas individuais quando não houver acordo de lideranças. Sua decisão chegou a ser respaldada por decisão do juiz Mario Machado, da 7ª vara de Sinop que, semana passada, negou liminar reivincada pelos vereadores do PSDB, PTB, PFL E PP que compõem a chapa de Sinéia.

Se não houver mudanças, a chapa encabeçada por Sineia deve ser confirmada na próxima eleição, cuja data ainda não foi marcada mas que tem que ocorrer antes do dia primeiro, data da posse da nova mesa diretora. A vereadora Cleuza Navarini (PTB) é candidata a vice-presidente, Gilson de Oliveira a primeiro secretário e, Jorge Muller, a segundo secretário. Se a chapa de Sineia receber 5 votos contrários da oposição e 5 favoráveis, deve ser considerada eleita. O critério de idade, em caso de empate, garantirá a eleição de todos os vereadores da chapa.

A então presidente eleita, Sineia Abreu, adotou hoje o tom conciliador, ao avaliar a decisão do Tribunal de Justiça. "Queremos harmonia entre todos os vereadores e, se formos eleitos, ouviremos os demais para fortalecer o nosso Poder Legislativo", declarou. O vereador Gilson de Oliveira (PP) admitiu hoje, em seu programa na TV Cidade, que poderá abrir mão da primeira secretaria para outro vereador do grupo.





Fonte: Só Notícias

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