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Politica Brasil
Segunda - 25 de Dezembro de 2006 às 13:06

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Pelo menos 17 senadores que disputaram as eleições deste ano e em 2002 receberam doações de empresas que têm interesses em projetos relatados por eles ou que sejam de comissões temáticas da Casa em que eles estejam, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo.

O senador Aloizio Mercadante (PT-SP), por exemplo, foi o único candidato que recebeu apoio da empresa de segurança privada Protege, em sua campanha ao governo do Estado de São Paulo.

Dois meses antes do primeiro repasse, de R$ 62 mil, em agosto, Mercadante relatou na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado um projeto em que sugeriu que a taxa anual por arma adquirida por empresas de segurança privada ficasse em 20% do estipulado. O valor original havia sido definido pelo Estatuto do Desarmamento e era de R$ 1 mil por arma.

Ney Suassuna (PMDB-PB), que relatou projetos sobre propaganda de empresas farmacêuticas, recebeu R$ 128 mil do setor para sua campanha à reeleição. "Você vai se interessar em ajudar alguém que você nunca mais vai encontrar na vida? Não, então eles olham quem são os parlamentares que têm potencialidade, que têm poder, e ajudam alguns. É mais uma aposta no futuro que uma relação imediata", disse.

Suassuna não foi reeleito e disse já ter votado contra os interesses das empresas.

Legislação O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que não há lei que impeça o conflito de interesses em relatorias e comissões, mas que os senadores devem evitar a relatoria ou a doação.





Fonte: Terra

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