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Diretor-geral diz que governo usou imagem da PF na campanha
O diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Lacerda, disse, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, que o governo usou a imagem da PF para reeleger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que ele considera "natural". "Se o governo sofre críticas por eventuais erros da polícia, por que não deveria usar aquilo quando ela acerta? Acho natural", afirmou.
Lacerda negou que haja "pirotecnia" nas grandes operações da polícia. Segundo ele, o objetivo da PF nunca foi exibir as ações, mas mostrar transparência à sociedade. Lacerda afirmou que nunca entrou no "jogo político" de elogiar algum candidato e que a imagem da polícia baseia-se nos trabalhos realizados.
Sobre a investigação do dossiê contra tucanos, ele afirmou que, a partir do momento em que se tornou público a venda do documento, não havia como passar "em branco", porque "seria risco demais a PF dar corda naquele momento".
Lacerda explicou que a polícia precisou tornar pública a investigação sob pena de ser acusada depois de ter dado cobertura a uma ação ilícita.
Permanência O diretor-geral contou que ficou sabendo pelo ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, que o presidente Lula iria lhe convidar a permanecer no cargo. "Aí eu falei: 'ministro, não posso dizer não ao presidente da República. Então, o senhor mesmo tem que dizer a ele para ele não me convidar'. Foi isso. Ele não vai me convidar", contou.
Lacerda disse ainda que, antes de saber quem o sucederá no cargo, é preciso que Lula nomeie o próximo ministro da Justiça.
Lacerda negou que haja "pirotecnia" nas grandes operações da polícia. Segundo ele, o objetivo da PF nunca foi exibir as ações, mas mostrar transparência à sociedade. Lacerda afirmou que nunca entrou no "jogo político" de elogiar algum candidato e que a imagem da polícia baseia-se nos trabalhos realizados.
Sobre a investigação do dossiê contra tucanos, ele afirmou que, a partir do momento em que se tornou público a venda do documento, não havia como passar "em branco", porque "seria risco demais a PF dar corda naquele momento".
Lacerda explicou que a polícia precisou tornar pública a investigação sob pena de ser acusada depois de ter dado cobertura a uma ação ilícita.
Permanência O diretor-geral contou que ficou sabendo pelo ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, que o presidente Lula iria lhe convidar a permanecer no cargo. "Aí eu falei: 'ministro, não posso dizer não ao presidente da República. Então, o senhor mesmo tem que dizer a ele para ele não me convidar'. Foi isso. Ele não vai me convidar", contou.
Lacerda disse ainda que, antes de saber quem o sucederá no cargo, é preciso que Lula nomeie o próximo ministro da Justiça.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/252254/visualizar/
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