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Politica Brasil
Sábado - 23 de Dezembro de 2006 às 07:52

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O presidente do diretório regional do PDT, Mário Márcio Torres, disse que o partido está frustrado com a falta de abertura para a sigla no governo Blairo Maggi. A legenda continua na fila de espera para assegurar um encontro com o chefe do Executivo estadual. O objetivo da reunião seria discutir a participação do PDT no segundo mandato do governo estadual.

De acordo com Mário Márcio, o PDT enviou ofício há mais de um mês na tentativa de agendar uma audiência com o governador Blairo Maggi. No entanto, segundo Torres, Maggi não teria dado retorno. A falta de resposta à solicitação tem causado desilusão ao PDT. A expectativa é a de garantir a indicação do partido em pastas do governo estadual.

Segundo Mário Márcio, o governador Blairo Maggi teria se comprometido durante o período eleitoral a tratar o PDT de forma igual e atenção destinada às legendas que fizeram parte da coligação Mato Grosso Unido e Justo. A promessa teria sido firmada entre o chefe do Executivo estadual e representantes do partido num encontro na Capital durante a campanha.

Mesmo não fazendo parte da aliança formal, explicou, o PDT teria se empenhado no apoio à reeleição do governador. “Nós participamos de um encontro que contou com a presença do governador. É claro que não estávamos no apoio oficial, mas nos comprometemos e cumprimos com o acordo de dar respaldo à campanha de reeleição do governador”, disse.

O dirigente disse ainda que a maioria dos membros do PDT estadual mostra desmotivação. A esperança consistia na possibilidade de ocupação de pastas no primeiro escalão do governo estadual. Contudo, a maior parte dos postos já possui indicação. Para o PDT, assegurou, não seria prazeroso ocupar funções pouco prestigiadas. “Ainda estamos aguardando o chamado do governador. Mas não sei qual seria a proposta de indicação, já que o primeiro escalão está praticamente completo”, avaliou.

As indefinições referentes à ocupação de postos via indicações continua na esfera federal. Após a confirmação de apoio do PDT ao segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é grande a expectativa quanto às indicações para ministérios. Outro ponto indefinido, disse Torres, é quanto à defesa da verticalização das indicações.

Mário Márcio entende que o posto a ser ocupado por representantes do partido na esfera federal deva receber indicações da legenda nas instituições da mesma área nos estados. “No dia 12 de janeiro está marcada uma reunião do diretório nacional do PDT para referendar o apoio ao presidente Lula. Após a data, voltaremos a debater essa questão”, enfatizou.

Torres já integrou a gestão Maggi. Porém deixou o governo no início deste ano para fortalecer a legenda. Seis meses antes da filiação, integrantes do grupo do governador aderiu à legenda, acreditando numa aliança formal com o PPS de Maggi. Entre eles, ingressaram no PDT o deputado estadual Carlos Brito, o primo do governador, Eraí Maggi, entre outros.





Fonte: Diário de Cuiabá

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