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PF quer ouvir casal Bezerra e coordenador regional da Funasa
A Polícia Federal vai intimar a depor os deputados federais Carlos Bezerra (eleito) e Tetê Bezerra, ambos do PMDB, e o coordenador regional da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), Evandro Vitório, no inquérito que apura a existência de um esquema articulado para beneficiar empresas do empreiteiro e lobista Valdebran Padilha (ex-PT) e prefeituras comandadas por peemedebistas.
A intenção é ouvi-los ainda na próxima semana. A PF abriu o inquérito a partir de acusações feitas pelo suplente de deputado federal Juca Lemos (PT), que comandou a Funasa em Mato Grosso entre maio e agosto do ano passado, sendo sucedido por Vitório.
Em depoimento à PF em agosto deste ano, conforme o Olhar Direto adiantou, Lemos afirmou que o dinheiro repassado mensalmente pela Secretaria de Assistência a Saúde (SAS) do Ministério da Saúde, para a complementação à saúde indígena, fora centralizado em Santo Antonio do Leverger, onde seria a base de Evandro Vitório e Valdebran Padilha – dono da construtora Saneng Saneamento e Construção Ltda.
Lemos disse também que se reuniu com Vitório quando este era funcionário da Saneng para tratar de irregularidades em obras realizadas em aldeias indígenas na região do Xingu. A empreiteira não teria cumprido convênios firmados em 2003 com a Associação de Terras Indígenas do Xingu no valor de R$ 700 mil para poços artesianos.
Também em agosto, Carlos Bezerra rechaçou as colocações do petista. "Evandro Vitório foi indicado pelo PMDB porque é um técnico. Além disso, a direção nacional da Funasa decide pela distribuição dos recursos. Essas acusações não têm fundamento", sintetizou o cacique peemedebista, negando qualquer ligação com Padilha -- recentemente envolvido no episódio do dossiê antitucano.
A condução do inquérito depende das oitivas. Conforme o Olhar Direto apurou, o casal Bezerra depõe, por enquanto, na condição de testemunha. Já Vitório e Padilha são investigados.
Lemos acusou Tetê Bezerra de apresentar emendas parlamentares ao Orçamento da União em favor de empresas ligadas à Padilha, que seriam responsáveis pela execução -- e empreitaria obras, por exemplo, na área de saneamento básico.
A intenção é ouvi-los ainda na próxima semana. A PF abriu o inquérito a partir de acusações feitas pelo suplente de deputado federal Juca Lemos (PT), que comandou a Funasa em Mato Grosso entre maio e agosto do ano passado, sendo sucedido por Vitório.
Em depoimento à PF em agosto deste ano, conforme o Olhar Direto adiantou, Lemos afirmou que o dinheiro repassado mensalmente pela Secretaria de Assistência a Saúde (SAS) do Ministério da Saúde, para a complementação à saúde indígena, fora centralizado em Santo Antonio do Leverger, onde seria a base de Evandro Vitório e Valdebran Padilha – dono da construtora Saneng Saneamento e Construção Ltda.
Lemos disse também que se reuniu com Vitório quando este era funcionário da Saneng para tratar de irregularidades em obras realizadas em aldeias indígenas na região do Xingu. A empreiteira não teria cumprido convênios firmados em 2003 com a Associação de Terras Indígenas do Xingu no valor de R$ 700 mil para poços artesianos.
Também em agosto, Carlos Bezerra rechaçou as colocações do petista. "Evandro Vitório foi indicado pelo PMDB porque é um técnico. Além disso, a direção nacional da Funasa decide pela distribuição dos recursos. Essas acusações não têm fundamento", sintetizou o cacique peemedebista, negando qualquer ligação com Padilha -- recentemente envolvido no episódio do dossiê antitucano.
A condução do inquérito depende das oitivas. Conforme o Olhar Direto apurou, o casal Bezerra depõe, por enquanto, na condição de testemunha. Já Vitório e Padilha são investigados.
Lemos acusou Tetê Bezerra de apresentar emendas parlamentares ao Orçamento da União em favor de empresas ligadas à Padilha, que seriam responsáveis pela execução -- e empreitaria obras, por exemplo, na área de saneamento básico.
Fonte:
Olhar Direto
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/252591/visualizar/
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