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Paquistaneses oferecem ritual de sacrifício de animais pela Web
Grupos religiosos paquistaneses estão usando a Internet para ajudar muçulmanos do Ocidente a comprarem e sacrificarem animais para uma cerimônia anual. O Eid Al Adha, que marca o fim do Haj (peregrinação anual a Meca), é considerado uma festa do sacrifício. Os muçulmanos que tenham condições devem comprar e matar animais, distribuindo a carne entre pobres e parentes.
Nos países ocidentais, essa prática é inviável para muitos muçulmanos, que agora podem comprar o animal pela Internet e até vê-lo sendo abatido antes que a carne seja distribuída. "Não é fácil para eles comprar animais e realizar o sacrifício de acordo com nossos ritos religiosos nesses países", disse Sohail Ahmed, funcionário da entidade islâmica Al Khidmat, que oferece o serviço. "Eles estão recorrendo à Internet para completar suas obrigações religiosas."
No Paquistão, milhares de vacas, cabras, ovelhas e camelos são sacrificados por ano na época do Eid Al Adha, que neste ano cai na primeira semana de janeiro. Tradicionalmente, cidades grandes e pequenas organizam mercados com animais vivos para serem sacrificados, que são trazidos por seus criadores de pequenas aldeias. Segundo Farukh Sheikh, da entidade Sahara, a compra de animais para o sacrifício pela Internet está se popularizando também no próprio Paquistão.
"É uma questão de conveniência. As pessoas hoje em dia não têm tempo de ir aos mercados e de barganhar", disse Sheikh. "Estamos oferecendo o serviço com taxas competitivas. As pessoas confiam em nós para distribuirmos a carne segundo as obrigações religiosas entre os pobres e necessitados", disse Sheikh.
Outra entidade, a Alamgir, também oferece a opção de assistir ao sacrifício ao vivo pela Web. "As pessoas podem assistir ao sacrifício, não importa em que país estejam", disse Shakeel Dehalvi, funcionário da organização. Os animais são vendidos nos sites por valores de US$ 100 (cabras) e US$ 450 (vacas). Mas alguns grupos islâmicos contestam a prática, já que as compras pela Web envolvem o pagamento de juros, o que é proibido pela lei islâmica.
"Nos sites, normalmente os compradores têm de pagar juros sobre compras feitas em seus cartões de crédito", disse Rizwan Edhi, da fundação Edhi. "Preferimos evitar qualquer controvérsia relativa às leis islâmicas."
Nos países ocidentais, essa prática é inviável para muitos muçulmanos, que agora podem comprar o animal pela Internet e até vê-lo sendo abatido antes que a carne seja distribuída. "Não é fácil para eles comprar animais e realizar o sacrifício de acordo com nossos ritos religiosos nesses países", disse Sohail Ahmed, funcionário da entidade islâmica Al Khidmat, que oferece o serviço. "Eles estão recorrendo à Internet para completar suas obrigações religiosas."
No Paquistão, milhares de vacas, cabras, ovelhas e camelos são sacrificados por ano na época do Eid Al Adha, que neste ano cai na primeira semana de janeiro. Tradicionalmente, cidades grandes e pequenas organizam mercados com animais vivos para serem sacrificados, que são trazidos por seus criadores de pequenas aldeias. Segundo Farukh Sheikh, da entidade Sahara, a compra de animais para o sacrifício pela Internet está se popularizando também no próprio Paquistão.
"É uma questão de conveniência. As pessoas hoje em dia não têm tempo de ir aos mercados e de barganhar", disse Sheikh. "Estamos oferecendo o serviço com taxas competitivas. As pessoas confiam em nós para distribuirmos a carne segundo as obrigações religiosas entre os pobres e necessitados", disse Sheikh.
Outra entidade, a Alamgir, também oferece a opção de assistir ao sacrifício ao vivo pela Web. "As pessoas podem assistir ao sacrifício, não importa em que país estejam", disse Shakeel Dehalvi, funcionário da organização. Os animais são vendidos nos sites por valores de US$ 100 (cabras) e US$ 450 (vacas). Mas alguns grupos islâmicos contestam a prática, já que as compras pela Web envolvem o pagamento de juros, o que é proibido pela lei islâmica.
"Nos sites, normalmente os compradores têm de pagar juros sobre compras feitas em seus cartões de crédito", disse Rizwan Edhi, da fundação Edhi. "Preferimos evitar qualquer controvérsia relativa às leis islâmicas."
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/253269/visualizar/
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