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Agronegócios
Segunda - 18 de Dezembro de 2006 às 15:53

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A comitiva formada pela Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja/MT), Secretaria de Desenvolvimento Rural do Estado (Seder) e Fundo de Apoio à Cultura da Soja (Facs) assinaram na última sexta-feira (15.12) um acordo de cooperação com americanos, argentinos e paraguaios para busca de novos mercados à soja. O termo foi assinado na Índia, país que cresce a taxas anuais de quase 10% e é visto como um mercado promissor para soja. Os norte-americanos desenvolvem na Índia um trabalho de marketing para aumentar o consumo da oleaginosa entre os indianos. Os sul-americanos foram convidados para conhecer in loco o projeto.

Os próximos passos do acordo serão discutidos por uma Comissão formada em cada país. No Brasil, o vice-diretor administrativo da Aprosoja/MT, Ricardo Arioli da Silva coordenará os trabalhos. “Esse momento foi histórico. Agora existe uma frente de trabalho dos produtores de soja dos quatro países que assinaram acordos, Brasil, Argentina, Paraguai e Estados Unidos. Estes países juntos representam praticamente 90% da produção de soja mundial”, comemora Arioli.

A delegação é formada pelo Secretário de Desenvolvimento Rural do MT, Cloves Vettorato, presidente da Aprosoja-MT, Rui Prado, diretor administrativo, Ricardo Tomczyk, diretor tesoureiro, Eraí Maggi, vice diretor administrativo, Ricardo Arioli Silva, e diretor tesoureiro do Facs, Valdir Corrêa da Silva. A equipe visita hoje o porto de Rotterdã, na Holanda, maior portal de embarque da soja brasileira na Europa, e deve chegar à Cuiabá, Mato Grosso, nesta terça-feira (19.12).

Mato Grosso é líder na produção de soja com a maior produtividade. Considerando as perspectivas de demanda e o potencial de crescimento dessa cultura no Estado tanto em área como em produtividade, pode-se prever uma produção produzindo próximo de 45 milhões de toneladas em 2012.

Com toda segurança é possível afirmar que a soja produzida em Mato Grosso é a melhor do mundo: No Estado, o Rendimento médio de óleo no grão é de até 21,5%; teor médio de proteína, 37%; proteína em farelo comum, 46%; e farelo aipro de fibra 50%. Esta qualidade é derivada da pesquisa de novas variedades, solo e clima do Estado.





Fonte: 24HorasNews

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